Gazeta Esportiva

Cristóvão exalta melhora no passe e vê time “na caça” ao Palmeiras

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O técnico Cristóvão Borges não viu grande influência da presença de área do centroavante Gustavo no ótimo segundo tempo realizado pelo Corinthians contra o Sport, no estádio de Itaquera, nem mesmo do bom desempenho de Marlone e Rodriguinho na armação. Para ele, fundamental mesmo para fazer o 3 a 0 foi a saída de Cristian e o reposicionamento de Camacho como primeiro volante, melhorando a construção das jogadas desde a defesa.

“O que aconteceu são méritos do Sport, que avançou a marcação no primeiro tempo e tirou nossa saída de bola. Ficamos lentos, esse foi o problema. Era melhorar a saída de bola, porque o jogo é na construção. A correção foi essa. Tínhamos que ter mais profundidade e jogar com uma referência, e conseguimos fazer tudo isso. Melhoramos a saída, nosso time cresceu junto”, avaliou o comandante, que negou ter modificado o esquema.

“Nós estamos jogando no 4-1-4-1 há várias partidas, e hoje (quinta-feira) foi assim nos dois tempos. O que mudou é aquilo que expliquei, de melhoria na saída de bola e na construção de jogo, da mesma forma como aconteceu no jogo contra o Vitória. No segundo tempo tirei o Cristian e coloquei o Camacho para fazer a primeira saída, com jogadores que se movimentavam melhor, com qualidade de passe. Aí tivemos posse de bola e conseguimos a vitória”, explicou.

Para ele, um triunfo diante dos pernambucanos tornou-se imprescindível após as vitórias de Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG, os três times que estão à frente do Alvinegro na tabela de classificação. Com 40 pontos, o Timão se mantém seis atrás do líder e arquirrival, além de estar a apenas uma vitória da segunda colocação.

“Importante a manutenção da perseguição, não podemos distanciar. O campeonato nas próximas rodadas, quase todos vão ter confrontos diretos nas próximas rodadas, e quem se sair melhor, aproveitar as partidas que tem, com regularidade em termos de vitória, vai conseguir dar um salto”, opinou Cristóvão.

Sem muito tempo para treinar, ele vai pensar a equipe que encara o Santos, no domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, o segundo duelo de uma sequência de quatro em apenas nove dias. Caso derrote o Peixe, por sinal, o criticado treinador pode abrir até sete pontos de vantagem sobre o primeiro time fora do G4.

“O trabalho é definir uma equipe que tenha regularidade em termos de performance, de qualidade. No jogo de hoje nossas dificuldades foram claras, entendemos quais eram. Depois do jogo da Ponte trabalhamos muito para corrigir, e nessas semanas em que pudemos trabalhar mais corrigimos muitas coisas. A equipe jogou de novo em bom nível. Estamos começando a nos encontrar com aquilo que desejamos”, concluiu.

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