Da beirada do campo do Estádio Bicentenario, Tite viu o empate entre Brasil e Argentina na noite desta terça-feira, pelas Eliminatórias. Na entrevista coletiva, o técnico disparou contra o VAR por não agir no lance em que Otamendi desferiu cotovelada em Raphinha.
Ainda no primeiro tempo, do lado direito, o atacante tentou desarmar o adversário e foi claramente atingido, a ponto de tomar cinco pontos no intervalo para conter sangramento na boca. Responsável pelo VAR, o uruguaio Esteban Ostojich nem sequer chamou compatriota Andrés Cunha.
“O Cunha é um extraordinário árbitro. A qualidade técnica e as percepções são altíssimas. Aspecto disciplinar, muito alto. Arbitragem exige uma equipe de trabalho e quem está no VAR é simplesmente impossível! Vou repetir, hein! É impossível não ver a cotovelada do Otamendi no Raphinha”, bradou Tite, com dedo em riste.
“Quem quer ter isenção na análise, ela é muito clara. Isso ia determinar o resultado do jogo? Não sei. Grande jogo entre os dois? Grande jogo. Tradição, qualidade técnica. Agora, tem um componente que tem que ser igual”, acrescentou o treinador brasileiro.
O confronto com a Argentina foi disputado com as arquibancadas do Estádio Bicentenario tomadas pela torcida local na cidade de San Juan. Na mesma resposta, Tite elogiou público e, mais uma vez, criticou o trabalho desenvolvido por Esteban Ostojich.
“O agradecimento à cidade de San Juan pela forma educada que nos recebeu. Eu não tive um insulto enquanto estive no banco. Fora dos padrões normais. O outro lado: árbitro de alto nível de VAR não pode trabalhar dessa forma. Não pode. Isso é inconcebível. Não é o termo que eu queria dizer. Estou falando porque sou educado”, reclamou.
