Gazeta Esportiva

Miranda evita reclamar de falta, mas imagina: “Se tivesse me jogado…”

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/Gazeta Press

A adoção do árbitro de vídeo na Copa da Rússia não é suficiente para acabar com as polêmicas em torno da arbitragem. Após o empate da Seleção contra a Suíça, registrado neste domingo, Miranda evitou reclamar do juiz mexicano César Ramos, mas imaginou um desfecho diferente para o lance que marcou o gol europeu em Rostov.

A Suíça empatou logo aos quatro minutos do segundo tempo. Em cobrança de escanteio vindo da direita, Zuber empurrou Miranda antes de cabecear livre diante de Alisson. Questionado sobre a jogada, o zagueiro da Inter de Milão manteve a serenidade característica.

“Naquela jogada, se eu tivesse me jogado, talvez poderia assinalar mais o empurrão. Mas tem o árbitro de vídeo. Eles viram e acharam que não foi para tanto. A vida segue. É pensar jogo a jogo, focar no próximo e fazer os três pontos. É apenas o começo e sabíamos que não seria fácil”, disse Miranda à TV Globo.

Aos 33 anos de idade, o zagueiro é um dos líderes e capitães da Seleção Brasileira. Ao invés de reclamar da arbitragem conduzida pelo mexicano César Ramos, Miranda reconheceu que o time comandado pelo técnico Tite cometeu equívocos que não costuma cometer.

“Tentamos impor nosso ritmo. Mas, infelizmente, erramos muitos passes e jogadas fáceis. O adversário cresceu um pouco porque tem qualidade. Em Copa do Mundo, não existe jogo fácil. Mas estamos centrados no nosso objetivo e, com certeza, vamos buscar os três pontos na próxima partida”, reiterou.

Miranda ainda negou que o resultado seja suficiente para desestabilizar o Brasil antes do jogo contra a Costa Rica, marcado para as 9 horas (de Brasília) de sexta-feira, em São Petersburgo. “Não abala. Sabemos que grandes seleções já iniciaram perdendo. Vamos fazer um grande jogo no próximo confronto e sair com a vitória” projetou.

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