Gazeta Esportiva

Claudinei reclama do time, do árbitro e cobra reação do Avaí

A derrota por 1 a 0 para o Vasco na abertura na oitava rodada do Campeonato Brasileiro tirou Claudinei Oliveira do sério. O técnico do Avaí deixou São Januário, no Rio de Janeiro, irritado com seus jogadores, com a arbitragem e com a postura da sua equipe, que agora é lanterna da competição, na campanha até aqui. Em relação ao seus comandados, novamente as chances desperdiçadas incomodaram o treinador. Nesse sábado, o goleiro Martín Silva deixou o campo ovacionado pela torcida local.

“Em comparação com o que jogamos na quarta (derrota para o Atlético-GO), voltamos a jogar um futebol competitivo, que poderia ser de empate na pior das hipóteses. Lamentamos, temos que melhorar a questão ofensiva. Sem gols não ganhamos de ninguém. Temos que criar e fazer, porque os rivais não estão criando tanto, mas estão marcando gols. Quando temos chance, precisamos fazer. Não é crítica especifica a ninguém, é só caprichar um pouco mais na finalização”, cobrou Claudinei, aparentemente cansado de ver seu time desempenhar bem dentro de campo, mas não sair dele com os três pontos.

Claudinei Oliveira quer o Avaí jogando contra os pequenos da forma que vem fazendo diante dos clubes grandes (Foto: Divulgação/AFC)

“Não interessa jogar bem, tem que ganhar. Claro que jogando bem a chance de vencer é melhor. Mas cinco pontos é pouco pelo que apresentamos até agora. Temos que trabalhar. Nada resiste ao trabalho. Uma hora a bola vai começar a entrar. Quarta vamos sair dessa”, projetou, tentando se manter otimista.

O árbitro paranaense Rafael Traci também não escapou da fúria do comandante do Leão. A falta de critério em faltas dentro do jogo e principalmente os acréscimos concedidos revoltaram Claudinei Oliveira, já que a partida chegou a ficar 27 minutos parada por causa de um apagão nos refletores do estádio quando o relógio marcava 13 minutos jogados no primeiro tempo.

“Dos seis árbitros que apitaram contra o Vitória, cinco estavam aqui. Último lance antes de apagar a luz, o Jean deu uma pancada no Tavares, e não recebeu nada. Ele (o árbitro) deu quatro minutos de acréscimos. Foram cinco substituições só no segundo tempo, dois minutos e meio só de alterações, mais vários jogadores deles caindo na área e o árbitro conversando. Não precisa dar pênalti para prejudicar um time. Não gosto de transferir para ninguém, assumimos nossas responsabilidades, mas é de doer”, esbravejou.

Por fim, ficou evidente que o Avaí tem encarado as grandes equipes de igual para igual, mas não tem repetido as boas atuações nos desafios teoricamente mais fáceis. E essa é uma postura no Campeonato Brasileiro que Claudinei Oliveira quer mudar imediatamente.

“Foi o que comentei de novo, não podemos jogar de acordo com adversário, nos motivar mais ou menos em cima do rival. Ano passado a agente jogava igual contra todos, chegamos a ter menos posse de bola do que o Tupi e Paraná na Ressacada, equipes que brigavam contra o rebaixamento. Tem que ser igual agora. Ficamos abaixo exatamente contra Chapecoense e Atlético-GO. Talvez, se estivéssemos jogado contra ele como jogamos com Flamengo, Vasco… talvez estaríamos melhor”, concluiu o treinador.

 

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