Gazeta Esportiva

Atacado por espectador em 2013, queniano não se rende com queda

Edwin Kipsang Rotich se levantou e cruzou a linha de chegada na terceira posição (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O queniano Edwin Kipsang Rotich já está se habituando a enfrentar percalços nas provas de rua de que participa no Brasil. Em 2013, ele foi atacado por um espectador (algo semelhante ao que ocorreu com Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona das Olimpíadas de 2004) e, ainda assim, venceu a Corrida de Reis, em Cuiabá. Neste último dia de 2017, enroscou-se com o competidor brasileiro Wellington Bezerra da Silva e caiu no asfalto antes de conquistar a terceira posição da Corrida Internacional de São Silvestre.

“A corrida não foi ruim, apesar dessa experiência. Eu caí, mas não me rendi. Coloquei o coração e me levantei rapidamente. Cheguei até os outros caras de novo e consegui acompanhar o ritmo”, comemorou Edwin, que tem 29 anos e ganhou a São Silvestre duas vezes, em 2012 e 2013.

Sorrindo, o queniano também evitou culpar Wellington Bezerra da Silva pelo incidente. “Não sei se o meu colega me fez cair porque havia muitos caras ali. Alguém encostou nas minhas pernas, mas não sei como foi”, desconversou.

Beneficiado pela queda de Edwin, que cruzou a linha de chegada em 44min43s, o etíope Dawitt Admasu venceu a São Silvestre pela segunda vez na carreira (havia sido campeão em 2014), com o tempo de 44min15s. O vice-campeão foi Belay Bezabh, também da Etiópia, que cravou 44min33s.

Exit mobile version