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Zé Roberto Guimarães reconhece ano ruim e se garante na Seleção até 2020

Zé Roberto Guimarães é tricampeão olímpico pela Seleção Brasileira (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O ano da Seleção Brasileira de vôlei feminino não foi como se esperava. Em outubro, a equipe decepcionou foi eliminada ainda na segunda fase do Mundial de seleções, realizado no Japão, com a pior campanha desde a edição de 2002.

Passado um mês do ocorrido, o treinador José Roberto Guimarães reconheceu em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva o desempenho ruim, mas já se mostrando otimista para o futuro. Futuro este, na Seleção, garantido ao menos até 2020.

“Esse ano foi muito difícil. Nós tivemos muitas jogadoras machucadas, outras voltando de lesão, jogadoras que se machucaram dentro da Seleção. Mas isso a gente tem que superar para que tenhamos perspectivas melhores no futuro. A gente está repensando a base, tentando trazer jogadoras jovens de todo o Brasil. As coisas estão acontecendo e eu estou feliz com o que estou vendo. Até Tóquio 2020 vamos em frente”, pontuou.

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Para o tricampeão olímpico, não é só a Seleção principal que enfrenta problemas. O vôlei como um todo precisa passar por mudanças, com um olhar cuidadoso para as categorias de base.

“A gente está passando por um período muito difícil. Período da nossa economia, de mudanças governamentais, todo mundo está com uma expectativa muito grande. Eu não consigo separar esporte e educação. As duas coisas estão muito atreladas. Acho que a gente tem que continuar tentando manter o desenvolvimento nas escolas e investir na base, que é a grande sacada”, destacou e completou.

“O mais importante é o desenvolvimento das crianças e adolescentes não só para serem grandes campeões, mas para se tornarem grandes cidadãos no futuro. Acho que a gente está num processo de crescimento. Pelo menos no vôlei, as pessoas estão investindo, estão se doando, tentando melhorar e vejo com bons olhos o que está acontecendo. Essas mudanças todas vêm para o bem”.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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