Gazeta Esportiva

Técnico de polo aquático da China, brasileiro crê que time lutará por pódio

O brasileiro Ricardo Azevedo (D), técnico da China de pólo aquático, durante partida contra a Seleção Brasileira, válida por Amistoso Internacional 2016, visando os preparativos para as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016.
Ricardo Azevedo comandou a China no amistoso contra o Brasil (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Nesta sexta-feira, a seleção feminina de polo aquático da China venceu o Brasil em um amistoso internacional que serve de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Apesar do resultado ruim para as donas da casa, quem ficou satisfeito com o resultado foi o técnico da equipe asiática, o brasileiro Ricardo Azevedo.

Ex-jogador, Ricardo defendeu o time verde e amarelo de 1973 a 1981, e há três temporadas comanda a seleção da China. O país, inclusive, irá para sua terceira participação olímpica no polo aquático feminino. Após dois quintos lugares, tanto em Pequim 2008 quanto em Londres 2012, o técnico revelou qual o principal objetivo da equipe para o Rio 2016.

“A nossa expectativa é tentar chegar ao pódio e pegar uma medalha, que é para o que nós trabalhamos nesses últimos três anos, para chegar a esse ponto”, afirmou Azevedo à Gazeta Esportiva.

Contra o Brasil, a China começou melhor, indo para o intervalo liderando por 7 a 2, mas o rendimento caiu na etapa final. Mesmo com a vitória por 13 a 11, Ricardo revelou que a partida servirá para fazer alguns ajustes.

“Esses amistosos não são realmente jogos que se olha o resultado, mas se vê a maneira de jogar. Estou satisfeito, cometemos alguns erros de defesa, mas vamos trabalhar nas coisas que nós fizemos de errado”, continuou.

Quando perguntado sobre a seleção favorita ao ouro, Azevedo não teve dúvida ao citar a China. Mesmo assim, o treinador revelou que os Estados Unidos, atuais campeão olímpicos, também são fortes.

“Acho que não tem favoritas, com exceção provavelmente dos Estados Unidos, que é medalha de ouro e tem ganho tudo nos últimos dois anos. No feminino é muito parelho, então qualquer um pode ganhar”, finalizou.

Nos Jogos Olímpicos, a China aparece no Grupo B, junto com Espanha, Hungria e Estados Unidos.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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