Gazeta Esportiva

Jogadores lamentam situação da CBB, mas acreditam em mudança

A Confederação Brasileira de Basquete vem vivendo dias difíceis. Com dificuldade financeira, o Brasil está suspenso indeterminadamente de competições internacionais. Em entrevista para a Gazeta Esportiva, Oscar Schmidt culpou as administrações anteriores e mostrou esperança com a entrada de um ex-jogador no comando da confederação.

“Primeiro, quem estava lá antes, comandando, fez m. . ., muita m. . . Porque, para chegar nesse ponto. . . ainda bem que não fui eu que fiz”, comentou o ‘Mão Santa. “Agora vamos ter um cara (Guy Peixoto) que jogou basquete como presidente da CBB e espero que se resolva logo isso, porque no mundial a gente já não vai jogar”.

O ala-armador Marcelinho, que disputou a última temporada do NBB, com o Flamengo, também criticou a confederação e mostrou que acredita em uma melhoria na gestão do basquete brasileiro.

“A gente estava falando do lado bom, que era formação, jogadores indo para a NBA e o campeonato cada vez mais em alto nível, já a administração da CBB andando pelo caminho contrário. A gente vê a situação que existe hoje e realmente a CBB chegou ao fundo do poço. Espero que tenha sido esses dez passos para trás para que possamos seguir em frente. Espero que realmente daqui para frente a gente possa ter melhores administrações e o basquete mais consolidado”, disse o jogador de 42 anos.

Para Marcelinho Machado,
CBB chegou ao fundo do poço (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Marcelinho Huertas, ex-armador do Los Angeles Lakers, e Guilherme Giovannoni, ala-pivô que defendeu o Brasília na última temporada do NBB, também se mostraram otimistas, principalmente, com a possibilidade do término da punição imposta ao Brasil, que é uma das principais bandeiras do novo presidente da CBB, Guy Peixoto.

“Acho que essa suspensão deve cair até a metade de junho. É o que se espera para que o Brasil possa voltar a disputar as competições internacionais. Não só de seleção, mas os clubes também”, disse Huertas.

“É uma situação triste, ruim para a gente, mas a gente espera que com a nova direção da confederação os problemas principais sejam resolvidos para que em breve. Já no próximo dia 20 de junho e vai ter uma reunião com a Fiba e, quem sabe, eles tiram a suspensão do Brasil”, afirmou Giovannoni.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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