A Federação Internacional de Basquete (Fiba) confirmou, nesta quinta-feira, o anulamento da suspensão da Confederação Brasileira de Basquete. Após a CBB anunciar a decisão nesta quarta, o órgão internacional se pronunciou confirmando a liberação, mas apontou que o basquete brasileiro ainda terá que apresentar uma série de contrapartidas, em um prazo de dois meses, para voltar a ser um membro ativo.
Apesar da anulação das sanções ao Brasil, a Fiba reforçou que estará atenta às ações e cobrou alguns últimos detalhes para que a confederação do país volte a integrar o quadro de participantes da federação internacional. A publicação não deixou claro quais medidas deverão ser tomadas pelos dirigentes brasileiros, mas deu a entender que, caso o país não cumpra os requisitos, pode voltar a ser suspenso.
O órgão responsável por regularizar o basquete a nível internacional também exaltou a importância deste prazo para o futuro do esporte no Brasil. A Fiba ainda reconheceu as medidas feitas pelos dirigentes brasileiros, desde que foi deflagrada a série de escândalos administrativos no segundo semestre do ano passado, sob a gestão de Carlos Nunes.
“Enquanto reconhece os esforços que estão sendo feitos pela nova gestão da NBB, o Comitê Executivo reitera que as próximas semanas serão cruciais para o futuro da Federação, em ordem de atingir os critérios para membros da Fiba”, segundo a nota.
Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o atual presidente da CBB, Guy Peixoto, já havia antecipado que a entidade nacional teria que reenviar relatórios semanais à Fiba. No entanto, o dirigente se mostrou disposto e não viu as sanções como problema.
“Teremos que prestar contas semanalmente para eles. Informar tudo o que estamos fazendo”, revelou Guy. “ É claro que não vejo problema nisso. Desde o início, a nossa proposta sempre foi transparência total. Não há problema quanto a isso”, complementou.