Gazeta Esportiva

Campeãs do mundo pelo Brasil se reencontram 25 anos depois do título

Boa parte do time campeão estava presente na homenagem pelos 25 anos do título (Foto: Jorge Bevilacqua/CBB)

São 25 anos do capítulo mais glorioso do basquete feminino brasileiro. No dia 12 de junho de 1994 a Seleção foi campeã mundial da modalidade, batendo a China na grande final, por 96 a 87. E para comemorar a conquista histórica na Austrália, jogadoras que participaram da campanha se reencontraram para uma homenagem em São Roque, em SP.

Em meio às homenagens, nomes da conquista falaram sobre a emoção de relembrar momentos da conquista. Janeth revelou a primeira coisa que vem à cabeça quando ela pensa no título. “O que vem à memória são todos os momentos que a gente vê em imagens, da gente comemorando o título. Também o quanto a equipe estava coesa e junta, o quanto queríamos estar no lugar mais alto do pódio. Então a nossa alegria é o que fica mais marcado”, disse Janeth.

Recentemente indicada ao Hall da Fama do Basquete, Janeth também comentou sobre o reencontro com pessoas que não via há muito tempo.”Muito emocionante, gostoso, poder relembrar de alguns episódios e acontecimentos. Ver como todo mundo está bem e que o tempo passa muito rápido”.

Um dos nomes mais importantes da conquista, Paula falou sobre o título, que foi o ponto mais alto de sua carreira. “É o que todo atleta gostaria. principalmente nós, que vínhamos de uma retrospectiva não muito favorável, praticamente chegamos como zebra e desbancar as potências da modalidade mundial. Então, acho que foi para carimbar o que a gente estava buscando e o que a gente merecia. Porque só quem conviveu com a gente sabia o quanto a gente se preparou e o quanto a gente era disciplinada e queria esse momento. Para mim, é a maior conquista da minha carreira, mesmo com a medalha olímpica, mesmo com o glamour da olimpíada, o Mundial tinha 16 equipes, e poder ficar em primeiro é muito grandioso”, contou Magic Paula.

Quem também falou sobre a oportunidade de se reecontrar para reviver as alegrias da conquista foi o treinador que comandou o grupo 25 anos atrás, Miguel Ângelo de Luz. “Emocionante, depois de 25 anos, tocar nessa taça de novo, que o nosso país foi desacreditado para a competição, mas pelo trabalho feito, entre comissão técnica e as atletas, foi outra coisa. Quebramos um paradigma, porque só dois países tinham conseguido até então, e temos essa taça para sempre, uma relíquia do nosso esporte”.

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