O Milan perdeu prestígio os últimos anos. Sem conseguir atrair jogadores renomados, o clube deve ser vendido para um grupo chinês, no entanto, a ratificação do acordo vem sendo adiada há um tempo e ao que tudo indica deverá acontecer apenas no fim de março segundo a agência de notícias AFP.
“O lado chinês pediu para adiar a assinatura por um mês. Isso seria possível com o pagamento de uma nova transferência de 100 milhões de euros”, explicou uma fonte próxima à agência.
Tendo de lidar com algumas dívidas que já chegam a R$ 720 milhões, o presidente do Milan Silvio Berlusconi decidiu aceitar uma oferta de um grupo chinês para a compra de 99% das ações do clube. O mandatário rossonero desde 1986 concordou com o negócio que gira em torno de R$ 2,4 bilhões.
A imprensa italiana noticia que o grupo de investidores chineses está adiando a assinatura da compra do Milan pelo fato da saída de um dos integrantes. Desta forma, os outros sócios estariam com dificuldades para pagar o valor acordado.
“Parece piada, uma dessas que não te faz rir”, publicou o principal jornal esportivo da Itália, a Gazzetta dello Sport.
Já o jornal La Repubblica reporta que o executivo que saiu do grupo era o responsável por desembolsar entre 80 e 100 milhões de euros, mas não conseguiu permissão para movimentar a quantia fora da China.