Gazeta Esportiva

Em nova fase, Jô reconhece que ficou “chato” com os mais jovens

Jô é apontado como fundamental também fora de campo (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O atacante Jô já falou diversas vezes que deixou para trás a vida noturna, com idas constantes para boates e consumo excessivo de álcool, para adotar um estilo mais regrado fora de campo. Convertido a uma rotina religiosa, que se reflete em constantes agradecimentos a Deus pelo bom momento que vive nos gramados, o centroavante admitiu que “pega no pé” dos companheiros mais jovens no Corinthians.

“Me tornei um cara um pouco chato”, admitiu o camisa 7, frequentemente questionado pelo jovem elenco corintiano (são 16 atletas oriundos das categorias de base entre as 35 opções de Carille) sobre sua vida no futebol, o goleador da equipe no ano não costuma deixar passar algum vacilo da garotada.

“Sou chato nessa de ficar sempre falando, sempre prezar humildade, falar que a gente não ganhou nada, se dedicar sempre. Essas coisas que eu já passei no futebol e a gente sempre tenta passar para os mais novos. Sei que é importante ter opiniões diferentes. Não falo por mal nem para pegar no pé, está todo mundo pegando pelo lado positivo”, explicou.

Alçado à equipe profissional ainda com 16 anos de idade, sendo o jogador mais jovem a ter vestido a camisa do clube em uma partida pelo profissional, Jô assegurou que só conseguiu alcançar seus feitos por causa de conselhos de ex-companheiros. Citando como exemplo inclusive o volante Fabinho, que hoje integra a comissão técnica de Carille, ele garantiu que ouvir os mais experientes sempre lhe fez muito bem.

“Até o Fabinho mesmo sempre pegava no meu pé, me orientava. Cheguei até onde cheguei porque fui bom ouvinte. O mais legal é quando eles não só ouvem mas também praticam. Ter alguém te orientando é uma grande satisfação”, observou, acrescentando que as dúvidas dos atletas, normalmente, têm a ver com o futebol europeu.

“Como eu joguei um tempo lá sempre perguntam, fazem comparações. O que se destaca muito lá é tática. Taticamente os times destaques são quase perfeitos, isso que marca a maior diferença no futebol”, concluiu o jogador, que tem em seu currículo passagens por CSKA Moscou-RUS, Manchester City-ING, Everton-ING e Galatasaray-TUR.

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