Gazeta Esportiva

Clubes chilenos da Libertadores estão preocupados com os protocolos para retomada

Libertadores está paralisada desde a segunda rodada (Foto: Divulgação/Lucas Ubel)

O Colo Colo e a Universidad Católica, times chilenos que disputam a Copa Libertadores, estão preocupados porque as autoridades chilenas ainda não aceitaram o protocolo sanitário que a Conmebol estabeleceu para a retomada do torneio continental.

A Conmebol estipulou um prazo às autoridades sanitárias da América do Sul para que dê sua anuência até quinta-feira a este protocolo e assim possa retomar a Libertadores em 15 de setembro e a Sul-Americana no dia 27 de outubro. Caso contrário, as equipes terão que encontrar um local fora de seus países para disputar as partidas.

“Estamos a um mês de enfrentar o Peñarol e tudo está muito complexo. O que vai acontecer quando sairmos do Chile e quando voltarmos teremos que ficar em quarentena por duas semanas?”, disse Harold Mayne Nicholls, dirigente do Colo Colo, equipe que receberia em Santiago o uruguaio Peñarol no dia 15 de setembro pelo grupo C da Libertadores, em conversas nesta segunda-feira com o jornal El Mercurio.

“Esperamos que a autoridade sanitária aprove os protocolos da Conmebol. A ANFP (Federação Chilena) está trabalhando com o Ministério do Esporte para obter as autorizações”, disse Juan Tagle, presidente da Universidad Católica, que receberia o Grêmio no dia 16 de setembro, pelo grupo E.

Os protocolos incluem medidas para o recebimento de times do exterior e as condições em que as partidas serão disputadas.

A ministra do Esporte, Cecilia Pérez, disse que vê “avanços” nas negociações com a ANFP, mas foi contundente ao afirmar que a decisão final “será tomada pelo Chile no contexto da saúde, não pela Conmebol ou qualquer outro órgão”.

O Chile tem mais de 387.000 casos de coronavírus e mais de 10.500 mortes confirmadas desde 3 de março, quando o primeiro caso foi detectado. O governo retirou do confinamento 13 das 52 comunas de Santiago onde os jogos seriam realizados.

Mas mantém medidas restritivas em nível nacional, como a proibição de eventos de massa, o uso obrigatório de máscaras e o fechamento de fronteiras.

Depois de cinco meses suspenso, o torneio de futebol chileno voltaria em 28 de agosto, de acordo com a federação local.

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