Gazeta Esportiva

Renard x Marta: quem se dará melhor no duelo entre França e Brasil?

De um lado, uma das maiores zagueiras francesas da atualidade, forte em sua função no alto de seus 1,87 cm, além de ser ótima cabeceadora (nesta Copa já são dois gols marcados a favor), e, do outro, a atual melhor jogadora do mundo (que tem seis troféus, ao todo) e grande destaque da Seleção Brasileira. Wendie Renard e Marta se encontram neste domingo pelas oitavas de final da Copa do Mundo feminina, às 16h (de Brasília), no Stade Océane, para ver quem ganha essa disputa.

(Foto: AFP)

Renard é um dos grandes nomes da seleção francesa, anfitriã deste Mundial. Referência no Lyon, onde já conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões (quatro deles consecutivos), a zagueira é consistente e sólida na defesa e muito perigosa pelo alto, no ataque.

A técnica da França, Corinne Diacre, disse que a defesa brasileira não é um ponto forte, então, se isso for verdade, o conselho é não deixar Renard sozinha e desmarcada na área, porque ela simplesmente manda a bola para o fundo das redes. Por outro lado, o desempenho também é positivo quando se mantém na zaga: até agora a França levou apenas um gol – dela mesmo, contra, para a Noruega.

Pelo lado do Brasil, o grande destaque não teria como ser diferente: a camisa 10 Marta, atacante do Orlando Pride, dos Estados Unidos, time onde está desde 2017. Em sua carreira, a alagoana já passou por Vasco e Santos e, em sua mala, tem seis prêmios de Melhor do Mundo concedidos pela Fifa, inclusive da temporada atual, ultrapassando Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, com cinco cada um.

Nesta Copa, Marta não atuou na primeira partida, contra a Jamaica, mas jogou tanto na derrota para a Austrália quanto na vitória diante da Itália. Em ambos os jogos ela marcou um tento de pênalti, gols estes que a fizeram alcançar duas marcas importantes: a primeira jogadora a marcar em cinco Copas do Mundo diferentes, entre homens e mulheres, e, agora com 17 gols marcados, é a maior artilheira de Mundiais, também entre homens e mulheres.

Assim como Diacre considera a defesa brasileira o ponto fraco da Seleção, a treinadora francesa sabe o ponto mais forte: o ataque. Até agora Cristiane marcou quatro gols e Marta dois, além da ofensividade provocada por Debinha e Ludmila.

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