É do Brasil! Santos bate marca de fan token mais em alta no mundo

Enquanto vive uma boa fase em campo, com a classificação assegurada para as oitavas de final da Sul-Americana e da Copa do Brasil, o Santos também conseguiu uma marca expressiva fora dos gramados.

O Fan Token criado pelo Santos teve um aumento expressivo em maio, o que pode gerar retorno financeiro para o clube e para os investidores no ativo digital. De fato, os números surpreenderam até na comparação com outros gigantes do futebol.

Fan token do Santos à frente de gigantes do futebol mundial

A criptomoeda santista teve a maior alta do mundo no dia 18 de maio, com valorização de 183% nas 24 horas anteriores. O valor ficou bem acima de outras Fan Tokens, como a do Manchester City (35,7%) e do Paris Saint-Germain (66%).

No ranking da agência Kryptos Media, o Santos teve uma valorização de quase 100% sobre o segundo lugar, a Lazio (85,7%). Vale lembrar que esses valores mudam o tempo todo, mas essa participação do Peixe demonstra a força do clube brasileiro no mercado.

Como funciona a criptomoeda do Santos

A ideia do fan token é conectar o artista ou clube de futebol com seus fãs. Nesse sentido, seu grande objetivo é engajar a sua base de torcedores para gerar renda para o seu criador. No caso do futebol, é uma fonte de renda alternativa para as associações.

Cada fan token funciona da sua forma, mas é possível ter acesso a benefícios exclusivos, descontos ou até mesmo participar das decisões internas do clube. Muitas empresas apostam nesse modelo para ser um complemento ao programa de sócio-torcedor, por exemplo.

No fim das contas, o fan token tem o funcionamento parecido com uma criptomoeda, ou seja, ele é considerado um ativo digital. Após a compra, ele pode ser negociado no mercado pelos investidores e sofre com possíveis valorizações ou desvalorizações.

Ativo baseado na venda de revelações santistas

No caso do Santos, o fan token foi lançado em novembro de 2021. Assim, a equipe foi a primeira do país a ingressar nesse mercado. O ativo tem o nome oficial de Santos FC Fan Token (SANTOS), mas também é conhecido como “Token da Vila”.

A venda dos ativos gera uma receita financeira para o clube, mas além desse potencial de valorização, os donos dos fan tokens também compraram um ativo real. No caso do Santos, são créditos de possíveis vendas de atletas com base no mecanismo de solidariedade da FIFA.

Esse benefício da entidade máxima do futebol destina até 5% do valor da venda dos jogadores para os clubes formadores. Portanto, os investidores têm o direito de receber participações nos valores sobre as transações de jogadores.

Dividendos com a venda de Yuri Alberto

No momento em que foi lançado, o fan token do Santos tinha uma lista de 12 atletas em que os investidores teriam participação nas vendas futuras. Nomes conhecidos como Neymar, Rodrygo, Gabigol e Lucas Veríssimo fazem parte.

Vendido para a Rússia no início do ano, Yuri Alberto gerou dividendos para os investidores da criptomoeda santista. Ou seja, cada detentor ganhou um valor em dinheiro com base no número de tokens na carteira.

Portanto, o fan token é uma forma de apoiar o clube em sua reestruturação e, quem sabe, ter benefícios financeiros. Porém, vale lembrar que ainda não há regulamentação específica sobre o mercado de criptoativos no Brasil, e a compra de moedas digitais envolve riscos. Logo, invista com cautela!