Novo camisa 9, Andres Chavez quer repetir feito de Calleri no São Paulo - Gazeta Esportiva
Novo camisa 9, Andres Chavez quer repetir feito de Calleri no São Paulo

Novo camisa 9, Andres Chavez quer repetir feito de Calleri no São Paulo

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero

27/07/2016 às 13:44 • Atualizado: 27/07/2016 às 15:19

São Paulo, SP

Foto: Daniel Vorley/AGIF.
Foto: Daniel Vorley/AGIF.


O atacante Andres Chavez, enfim, foi apresentado oficialmente ao São Paulo. Nesta quarta-feira, o argentino de 25 anos concedeu entrevista coletiva no CCT da Barra Funda, onde falou sobre suas expectativas no novo clube e revelou o desejo de deixar uma “marca” na torcida tricolor, assim como fez o compatriota Jonathan Calleri no primeiro semestre da atual temporada.

Após receber a camisa 9 - vaga desde a saída de Kieza - das mãos do diretor-executivo, Gustavo Vieira de Oliveira, o jogador revelado pelo Banfield-ARG contou um pouco de sua trajetória como atleta profissional e se colocou à disposição para atuar como centroavante ou ponta esquerda, sua posição de origem. Emprestado pelo Boca Juniors por um ano, ele chega ao valor de 600 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão).

“Primeiramente, estou muito feliz por chegar a esse clube, um time grande como o São Paulo, conhecido por sua torcida e história. Foi muito lindo para mim, como torcedor, jogar no Boca. No Banfield, também comecei muito bem. Estou mais acostumado a ser ponta esquerda, mas não tenho problema em jogar de centroavante. Já tive a oportunidade de jogar nas duas posições e não vejo problemas em me adaptar”, analisou.

Questionado se poderia substituir Calleri à altura, Chavez preferiu tecer elogios ao ex-companheiro de Boca Juniors, mas disse almejar uma passagem tão vencedora quanto a de “Jony”, que marcou 16 gols em 31 jogos pelo Tricolor.

"Sei que Jony teve uma passagem muito boa por aqui. Falei com ele e me incentivou a vir para um clube tão grande e de torcida linda. Ele é um grande jogador, por isso fez tantos gols aqui. Não sei se podemos ser comparados porque temos diferentes estilos, mas ambos querem fazer gols. Quero ter uma passagem boa como a dele e deixar uma marca para a torcida gostar de mim", afirmou El Comandante, antes de explicar o apelido conquistado por conta de suas comemorações de gol na Argentina.

"O apelido foi dado no Boca por minha comemoração e por brincadeiras com o ex-presidente da Venezuela, o Hugo Chávez. Marcou e me deixa feliz", revelou o canhoto, conhecido pelos fortes arremates. "Minha característica é essa (risos), com potência. Chuto forte mesmo e tento tirar proveito disso", acrescentou.

Com a vinda de Chavez, o time do Morumbi soma seis estrangeiros em seu elenco, que ainda conta com o argentino Centurión, o chileno Mena, o peruano Cueva e o uruguaio Diego Lugano. O também argentino Julio Buffarini chega a São Paulo nesta tarde e integrará o plantel nos próximos dias.

Nono colocado do Campeonato Brasileiro, com 22 pontos, o São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 11 horas (de Brasília), para enfrentar a Chapecoense, pela 17ª rodada do torneio nacional. El Comandante diz estar bem fisicamente para disputar a partida, deixando a cargo do técnico Edgardo Bauza relacioná-lo ou não.

“Estou pronto. Vinha treinando e só parei três dias até começar aqui. Comentei que estou bem e já estou treinando com gana. Quem vai decidir se vou jogar é o técnico", concluiu.

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