“A gente sempre fez bons trabalhos na Vila ou no Pacaembu. Acho que desde que eu cheguei não perdemos no Pacaembu. A torcida comparece lá, dá 20 mil (torcedores) em todos os jogos. Vai estar lotado”, previu o goleiro. Mas, antes disso, Vanderlei está focado no duelo em Campinas. “Estádio cheio. É o que todos esperam. Não queremos um jogo qualquer. Queremos jogos grandes, que ficam marcados na carreira”, comentou.
Talvez o otimismo de Vanderlei seja justificado pela última visita do Peixe ao Majestoso. Em novembro do ano passado, a equipe de Dorival Júnior venceu a Ponte Preta no Moisés Lucarelli por 2 a 1 na reta final do Campeonato Brasileiro em partida que ficou marcada pela alteração de horário em cima da hora.
“Jogar lá é difícil, pressão, equipe boa. (O jogo) teve circunstâncias difíceis, mas a equipe se superou e precisa vencer para tentar o título. É o que vai voltar a acontecer. É um momento decisivo e tenho certeza que faremos uma grande partida”, projetou Vanderlei.
Toda essa confiança do goleiro santista não significa que o Santos não esteja ciente da dificuldade que deverá ter pela frente. Vanderlei admitiu que o Peixe está devendo, mas também pontuou a evolução nas últimas rodadas.
“Sabemos o que erramos e é algo interno, sem externar. Campanha oscilou, não começamos muito bem e tivemos derrotas não esperadas. Tivemos lesões, vários (jogadores) fora, mas estamos crescendo na hora certa, três vitórias, confiança alta. Os reservas deram conta do recado e temos tudo para fazer uma grande eliminatória contra a Ponte Preta”, avaliou, antes de concordar com a opinião de que o Santos terá o adversário mais complicado entre os grandes paulistas.
“Teoricamente, sim, por ser equipe de Série A e pela pontuação. Fez a mesma pontuação (que o Santos). Jogadores cobiçados por outros clubes, jogadores experientes, Pottker, que é o artilheiro, bom treinador. Vai ser equilibrado como sempre foi”, concluiu.