Por 2016, mulher de Marílson estuda seguir prova de técnico bi do Pan - Gazeta Esportiva
Por 2016, mulher de Marílson estuda seguir prova de técnico bi do Pan

Por 2016, mulher de Marílson estuda seguir prova de técnico bi do Pan

Gazeta Esportiva

Por André Sender

30/07/2015 às 09:00

São Caetano do Sul, SP

Juliana Gomes dos Santos (à direita), pode apostar nos 3.000m com obstáculos para o Rio 2016 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Juliana dos Santos (à direita), pode apostar nos 3.000m com obstáculos para o Rio 2016 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


A brasileira Juliana Gomes dos Santos conquistou a medalha de ouro dos 5.000m nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, mas pode apostar em outra prova para competir nas Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. Casada com o maratonista Marílson Gomes dos Santos, ela estuda se dedicar aos 3.000m com obstáculos, em que Adauto Domingues, técnico do casal, foi bicampeão do Pan.

Em Toronto 2015, Juliana competiu nos 5.000m , em que foi ouro, e nos 3.00m com obstáculos, em que sofreu uma queda depois de brigar pelas primeiras posições e não cruzou a linha de chegada. Foi a primeira vez que ela competiu internacionalmente na prova em que seu técnico obteve a medalha de ouro em Indianápolis 1987 e Havana 1991.

“Tive pouco tempo para treinar antes do Pan depois que a gente decidiu fazer as duas provas. Agora vamos trabalhar no que foi feito lá e procurar qual vou me identificar mais para os treinos. Competir, você compete. Mas o treino diário para baixar resultado é que é difícil. Vamos ver qual sai mais fácil”, explicou a brasileira.

Juliana foi campeã dos 1.500m no Pan do Rio de Janeiro 2007, mas interrompeu a carreira para ser mãe. Depois do nascimento de Miguel, voltou a treinar incentivada pelo técnico Adauto Domingues e, relutante, trocou de prova, já que não tinha a mesma velocidade de quando foi campeã em casa, às vésperas da competição no Canadá.

“Ela tem características que me permitiram fazer essa mudança. Não fiz ela trocar de prova porque quis. Vi que ela tinha capacidade, só precisava convencê-la. E ela demorou um pouco a entender que era capaz de fazer grandes marcas em grandes provas”, explicou Adauto.

Especialista nos 3.000m com obstáculos, o treinador auxiliou na adaptação de Juliana à prova, já que são necessárias técnicas específicas e mudanças no treinamento diário. Mesmo com pouco tempo de prática e a queda em Toronto, a brasileira aprovou seu desempenho.

“Tinha muito medo da queda, via muitas, mas é algo que você não controla. Pode acontecer em qualquer deslize ou por cansaço excessivo”, afirmou. “Eu entrei nessa prova até mais tensa do que nos 5.000m porque nunca tinha corrido com adversárias, não sabia passar obstáculo com meninas do lado. Mas provei para mim mesma que é possível brigar nela”, garantiu.

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