Basta uma rápida checagem nas redes sociais do Corinthians para notar que a torcida alvinegra está tão empolgada para o jogo contra o Internacional, na segunda-feira, às 20h (de Brasília), no estádio de Itaquera, quanto para qualquer clássico da equipe no ano. Animados com a possibilidade de rebaixar o Colorado, os alvinegros pedem incessantemente para o clube "vingar 2007", palavras que têm deixado preocupados alguns jogadores do Timão.
Para o lateral direito Fagner, por exemplo, os jogadores têm de tomar cuidado com a "pilha" colocada pela torcida na partida, importante também para o Corinthians na busca por uma vaga no G6 do Campeonato Brasileiro. Ciente das feridas restantes de 2007, quando os gaúchos perderam por 2 a 1 para o Goiás, no Serra Dourada, e acabaram colaborando com o rebaixamento do Corinthians, ele pediu muita calma aos companheiros que entrarem em campo.
"Assim, o principal fator que tem que ter é inteligencia. Temos uma real chance de entrar no G6, estamos brigando, a situação do adversário é delicada, mas são eles que têm de resolver", avaliou o defensor, preocupado com a possibilidade de uma expulsão complicar a missão.
"Independente do adversário a gente vai ter que buscar a vitória. Com relação a rivalidade, a gente deixa para o extra-campo, temos que ter consciência para não entrar em provocação e pilha para que a gente possa terminar o jogo com 11 e conseguir nosso objetivo", analisou o atleta, convocado recentemente para a Seleção Brasileira e um dos líderes do elenco.
As palavras de Fagner surgem após um jogo em que o Alvinegro perdeu Rodriguinho e Lucca pelo terceiro cartão amarelo, e o meia Giovanni Augusto, que levou um vermelho já aos 48 minutos do segundo tempo, após entrevero com um adversário. O próprio defensor, porém, assegura que não mandou um recado indireto a ninguém, apenas um alerta pelo clima que ronda a partida.
"Eu não quis nem me referir ao Giovanni. Eu digo assim, pela rivalidade que se criou, nós não podemos ter esse nervosismo dentro do jogo para que não atrapalhe. Se entrar lúcido dentro do jogo, temos condições de ganhar. Não podemos entrar no desespero com meia hora de jogo porque o gol não saiu. Tem que ter a lucidez que o gol pode sair no primeiro ou no último minuto", concluiu.
Atualmente com 51 pontos na tabela de classificação, o clube do Parque São Jorge está um atrás do Atlético-PR, primeiro time do G6, e só depende de si para chegar à Libertadores. Além do embate contra os gaúchos, tem um confronto direto com o Furacão, em Itaquera, antes de encerrar sua participação no torneio contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
