Gazeta Esportiva

Tenistas reclamam da qualidade das bolas do Aberto da Austrália

Foto: Manan Vatsyayana/AFP

Como se não bastassem as altas temperaturas e as fortes chuvas, os tenistas do Aberto da Austrália têm outra coisa a reclamar: as bolas.

O sérvio Novak Djokovic e o já eliminado Rafael Nadal concordaram que as bolas do primeiro Grand Slam do ano não têm a mesma qualidade com a qual estão acostumados.

“Quanto mais jogadas, (a bola) fica mais macia e maior, e é mais lenta”, disse Djokovic depois de vencer o espanhol Roberto Carballés Baena em sua estreia na terça-feira.

O sérvio, agora o grande favorito depois da derrota de Nadal na segunda rodada para o americano Mackenzie McDonald, disse que, em consequência, espera que os jogos sejam mais longos.

“Uma das grandes razões é provavelmente a bola, porque, particularmente em grandes quadras, não creio que a velocidade da superfície tenha mudado muito”, analisou ‘Nole’.

“As quadras abertas são mais rápidas. As quadras de estádio são um pouco mais lentas. Mas a bola é mais lenta, então isso afeta o jogo”.

Durante o fim de semana, Nadal declarou que foi avisado que as bolas não eram diferentes das de antes, “mas são de pior qualidade, sem dúvida nenhuma”.

“Acho que é uma bola que não faz o mesmo efeito de sempre”, acrescentou o espanhol.

O clima e as altas temperaturas podem afetar o quique das bolas, assim como quando os jogos são disputados em quadras cobertas, como foi o caso de várias partidas devido à chuva ou ao calor.

Félix Auger-Aliassime, número seis do ranking da ATP, também abordou nesta quarta-feira o problema das bolas: “Não quero me queixar sobre isso, mas as bolas não estão quicando”.

Isso não afetou muito o canadense, que derrotou o eslovaco Alex Molcan em cinco sets para se classificar para a terceira rodada.

O espanhol Pablo Carreño se expressou na mesma linha, afirmando que “a bola se desgasta muito rápido e, quando se desgasta, fica muito pesada”.

“Se você for capaz de bater muito forte, não precisa pensar muito, porque você pode bater muito forte e a bola não escapa porque está pesada. Para quem não tem muita força, fica um pouco mais difícil”, explicou.

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