No dia do goleiro, Leão relembra momentos marcantes no Palmeiras: “Fez minha vida” - Gazeta Esportiva
No dia do goleiro, Leão relembra momentos marcantes no Palmeiras: “Fez minha vida”

No dia do goleiro, Leão relembra momentos marcantes no Palmeiras: “Fez minha vida”

Gazeta Esportiva

Por Redação

26/04/2020 às 15:30

São Paulo, SP

Em homenagem ao dia do goleiro, o Palmeiras publicou nas suas redes sociais uma entrevista exclusiva com Emerson Leão, um dos maiores ídolos da história do clube. Aos 70 anos de idade, o arqueiro relembrou alguns episódios marcantes da sua trajetória.

“Quando eu cheguei aqui, eu era um menino que já tinha jogado contra o Palmeiras. Ainda pelo Comercial, eu joguei um dia no Parque Antártica porque o titular estava suspenso, o goleiro reserva tinha alguma coisa e nós acabamos ganhando do Palmeiras”, contou.

“Vim emprestado por três meses, como todos do interior vinham. Na época, eu tinha um passe estipulado e, se fosse aprovado, ficaria. E é claro que eu não podia voltar, tinha que mostrar. O Chicão, goleiro titular na época, machucou e eu não sai mais”, completou.




Emerson ainda lembrou de quando fraturou a pena contra o São Paulo. Momento esse que ter sido um divisor de águas na sua carreira.

“No entanto, pouco antes de terminar os meus três meses de empréstimo, eu faturei a minha perna em um jogo contra o São Paulo, mas mesmo assim o Palmeiras me comprou. O Palmeiras fez a minha vida, me moldou como homem, atleta e ser humano”, agradeceu.

Em pouco menos de um ano pelo Verdão, Emerson Leão se tornou uma referência embaixo das traves e foi convocado para defender a Seleção Brasileira.

“Logo no meu primeiro deu tudo muito certo porque eu fui logo convocado pela Seleção Brasileira. Você acha que eu imaginava ser titular do Palmeiras, jogar pela Seleção Brasileira e ser campeão da Copa do Mundo em menos de um ano? É muita coisa para um moleque”, comentou.

Por fim, Emerson revelou uma conversa que teve com Dudu, capitão do Palmeiras na época.

“Às vezes eu pedia alguns conselhos para o Dudu, que era o mais veterano e comedido da equipe. Ele não pensava só em dinheiro, mas também em estrutura. Ele me deu um conselho que eu não esqueço jamais”, contou.

“Quando eu fiz três meses e fui renovar o meu contrato, perguntei: ‘Dudu, e aí? E agora? Já sou titular. Quanto eu peço?’. Ele falou: ‘jogar no Palmeiras por qualquer dinheiro é importante’. Ele não me disse número nem nada, ou seja, ele quis dizer que o Palmeiras era um bom lugar para ficar porque o clube precisava de mim e vice-versa. Por conta disso, fiquei esse tempo todo aqui”, concluiu.

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