Ex-presidente da Federação de Honduras assume culpa no caso Fifa - Gazeta Esportiva
Ex-presidente da Federação de Honduras assume culpa no caso Fifa

Ex-presidente da Federação de Honduras assume culpa no caso Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

30/03/2016 às 11:31 • Atualizado: 30/03/2016 às 11:32

São Paulo, SP

Um dos 41 acusados, Callejas pode cumprir até 20 anos de prisão por fraudes (Foto:Kena Betancur/AFP)
Um dos 41 acusados, Callejas pode cumprir até 20 anos de prisão por fraudes (Foto:Kena Betancur/AFP)


Cumprindo prisão domiciliar em Nova York desde o final de 2015, quando os casos de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa começaram a ser investigados, Rafael Callejas, ex-presidente da Federação Hondurenha de Futebol, corre risco de cumprir até 20 anos de prisão por fazer parte do esquema de subornos.

Investigado desde dezembro, Callejas admitiu à Corte do Brooklyn, nesta quarta-feira, que integrou o sistema de pagamentos em troca dos direitos de transmissão e marketing de jogos em torneios classificatórios da Fifa, como as Eliminatórias da Concacaf. O hondurenho dirigiu a Federação de 2002 a 2015, e entre 1990 e 1994 governou o país.

O departamento de Justiça norte-americano discriminou as acusações contra o ex-chefe do futebol de Honduras.

“Callejas aceitou suborno de milhões de dólares em troca de sua influência para aprovar contratos da Media World, uma empresa da Flórida de marketing esportivo, para a venda dos direitos midiáticos de partidas classificatórias da seleção para as Copas de 2014, 2018 e 2022. Há anos a Media World transfere o dinheiro de contas bancárias nos Estados Unidos a contas no estrangeiro para o presidente”, comunicou o documento.

Acusado de suborno e lavagem de dinheiro, Rafael Callejas pode ter prisão de até 20 anos requerida para cada um dos crimes. Além disso, deve pagar multa equivalente a 650 mil dólares (cerca de R$ 2,6 mil).

Em Tegucigalpa, capital de Honduras, um membro da defesa de Callejas justificou que o dinheiro foi aceito para investir em campanhas publicitárias de outros aliados no quadro político da Federação de Futebol do país, entre os anos de 2006 e 2010.

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