Gazeta Esportiva

Ex-chefe da Renault admite diferenças internas após demissão

Depois de participar da reestruturação da Renault em sua volta à Fórmula 1, o chefe de equipe Frederic Vasseur se desvinculou da equipe francesa. Após a decisão ser anunciada nesta quarta-feira, Vasseur admitiu que havia diversos problemas dentro da diretoria da Renault.

“Eram muitos pontos de vista diferentes na administração do time, então faz sentido para mim sair. Se você quer ir bem na F1, você precisa ter um líder no time e apenas um caminho. Se você tem duas visões diferentes, então o resultado é que o trabalho interno é baixo”, afirmou o ex-dirigente da Renault ao site Motorsport.com.

Vasseur foi um dos cabeças na reestruturação da Renault (Foto: Franck Fife/AFP)

O francês afirmou que as conversas entre ele a Renault começaram logo após o término da último temporada, mas que sua decisão só foi tomada na primeira semana de janeiro. “É uma pequena frustração, mas tenho um sentimento positivo de que juntos fizemos um bom trabalho em alguns pontos em termo de recrutamento, reestruturação e operação de prova”, acrescentou.

Antes de chegar à principal categoria do automobilismo, Vasseur trabalhou por muitos anos na GP2 com a equipe ART Grand Prix. “Melhoramos muito na última temporada e alguns engenheiros de peso vão se juntar à equipe nas próximas semanas e meses. A frustração é como se você construísse as fundações de uma casa e parasse depois do primeiro metro. Mas está tudo bem, fiz minha decisão”, admitiu Frederic.

O dirigente, contudo, acredita que seu trabalho renderá frutos para os franceses. Para a próxima temporada, Vasseur garantiu nomes experientes se juntarão ao time e que o objetivo será terminar o campeonato entre os cinco primeiros.

Vasseur chegou à Renault em 2016 e, no meio da temporada, foi promovido à chefe do time. Representada por Kevin Magnussen e Jolyon Palmer, a Renault terminou o campeonato na antepenúltima colocação, com apenas oito pontos conquistados.

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