Advogado do Verdão celebra pena alternativa, mas contesta desigualdade - Gazeta Esportiva
Advogado do Verdão celebra pena alternativa, mas contesta desigualdade

Advogado do Verdão celebra pena alternativa, mas contesta desigualdade

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/09/2016 às 15:34

São Paulo, SP

Palmeiras e Flamengo tentam evitar punições por incidentes de Brasília (Foto: Cesar Greco/Divulgação)
Palmeiras e Flamengo terão de cumprir punições tanto como mandantes quanto como visitantes (Foto: Cesar Greco/Divulgação)


 

Após o julgamento desta quinta-feira, que avaliou a confusão entre as torcidas de Palmeiras e Flamengo no jogo entre as duas equipes no dia 5 de junho, em Brasília, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o advogado do clube paulista, André Sica, comentou a decisão do pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), de aplicar uma pena alternativa para os times, sem a necessidade de portões fechados.

“É uma pena absolutamente diferente, alternativa e vamos tentar lidar com isso. A gente repara que o tribunal está se debruçando sobre o assunto de maneira diferente. Se vai ser boa ou ruim a gente só vai saber mais para a frente. O Palmeiras gostaria e sempre luta pela absolvição, principalmente diante do que faz, mas é uma decisão alternativa e vamos ver se desta vez surte efeito”, declarou.

De acordo com o STJD, o Palmeiras será punido com cinco jogos sem torcidas organizadas e com o setor Gol Norte do Palestra Itália vazio, além de não poder ter torcida em outras cinco partidas como visitante e terá de pagar uma multa de R$ 60 mil. Já o Flamengo, terá três partidas como mandante sem a presença das torcidas organizadas, mantendo 20% do estádio fechado, e mais três jogos sem torcedores como visitante. O Rubro-Negro ainda será obrigado a pagar R$ 30 mil de multa.

Apesar de ter celebrado o fato de a pena não contemplar os portões fechados, André Sica contestou a diferença das punições. O advogado alviverde não vê motivo para que o time visitante, na ocasião o Palmeiras, seja punido de forma diferente em relação ao mandante (o Flamengo).

“Eu acho um ponto extremamente equivocado. Sinceramente, eu não vejo razão. Não faz sentido que o mandante, organizador da segurança, seja punido de forma diferente que o visitante. Existe o ponto do tribunal, de que o início da confusão foi deliberado pela torcida do Palmeiras, inclusive previamente. Mas de fato não vejo justiça nesta desigualdade”, disse.

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