O São Paulo conseguiu derrubar uma liminar que impedia a realização da eleição para novo presidente do clube, concedida por uma juíza do Fórum Regional do Butantã na noite de segunda-feira a um grupo de conselheiros do clube, liderados por Francisco de Assis. O recurso foi apresentado pouco antes do horário marcado para o início do pleito, às 19h, no Morumbi, e mobilizou todos os conselheiros com direito a voto, que foram chegando aos poucos no local.
Presidente em exercício devido à renúncia de Carlos Miguel Aidar, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já havia deixado claro que não esperava grande dificuldade em realizar a votação na hora pré-determinada. Com base no mesmo artigo do estatuto utilizado para a concepção da liminar – a de que eram necessários até 30 dias para a convocação dos conselheiros, o grupo do atual mandatário obteve sucesso.
A liminar, bastante contestada pelo grupo favorito ao pleito, foi idealizada pelos conselheiros Armando de Souza Pinheiro, Omar Alvaro Orfaly, Alberto Abusamara Bugarib, Milton José Neves, Francisco de Assis Vasconcelos Pereira da Silva, José Roberto Canassa e Erovan Tadeu do Carmo. Newton do Chapéu, outro candidato ao cargo, foi o primeiro a chegar e disse estar preparado para a concorrência.
Para vencer a eleição é necessário ter maioria simples de votos (50% mais um) do Conselho, que é composto por 240 cadeiras, sendo 160 para membros vitalícios e 80 para temporários. A expectativa é de que cerca de 180 conselheiros participem da assembleia extraordinária. Quem sair vencedor, vai comandar o clube até abril de 2017, completando o que seria, inicialmente, o mandato de Aidar.