Desalojado, o Tricolor disputou apenas dois jogos em sua casa neste ano. A estreia foi contra o argentino Talleres, com quem empatou por 0 a 0, resultado que causou a eliminação precoce na Copa Libertadores. Onze dias depois o resultado se repetiu diante do Red Bull Brasil, pelo Paulistão.
Além da enchente que atingiu o clube, as reformas realizadas no Morumbi desde o fim do ano passado explicam o baixo número de jogos ocorridos no estádio. Sem sua casa disponível, o São Paulo mandou cinco partidas no Pacaembu, com duas vitórias, um empate e duas derrotas – aproveitamento de 46% dos pontos disputados.
No estádio municipal, o Tricolor venceu Mirassol (4x1) e São Bento (1x0), empatou com a Ferroviária (1x1), e perdeu para Guarani (1x0) e Palmeiras (1x0). Os maus resultados na primeira fase do Campeonato Paulista fizeram o time se classificar somente na última rodada, com o segundo lugar do Grupo D e atrás do Ituano, adversário das quartas de final.
Diante deste cenário, o retorno ao Morumbi virou um trunfo para o São Paulo começar bem o mata-mata do Estadual e espantar a crise que se instaurou no clube neste início de temporada. Ao menos essa é a expectativa entre dirigentes e jogadores.
“Voltar ao Morumbi é emblemático, importante. A instituição passou por um momento complicado nos últimos 20 dias. É incrível como acontece uma coisa em cima da outra. Mas, com boas energias, trabalhando honestamente, as coisas vão voltar aos eixos", declarou o superintendente de relações institucionais, Diego Lugano.
Capitão na ausência do lesionado Hernanes, Hudson conta com a atmosfera do estádio para o São Paulo dar a volta por cima no Estadual. “É um outro campeonato, é outro espírito, é mata-mata. É muito bom para a gente jogar dentro do Morumbi de novo”, celebrou o volante.
Uma das raras e gratas surpresas na temporada são-paulina, Luan endossou o discurso do companheiro de meio-campo: “Vamos evoluir para o time chegar forte no mata-mata. Contamos com o apoio da nossa torcida para manter o clube na briga pelo título”.
