Pensando jogo a jogo, Ceni espera ser avaliado não só por resultados - Gazeta Esportiva
Pensando jogo a jogo, Ceni espera ser avaliado não só por resultados

Pensando jogo a jogo, Ceni espera ser avaliado não só por resultados

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero e Tiago Salazar

06/01/2017 às 13:00 • Atualizado: 16/01/2017 às 23:52

São Paulo, SP

Na iminência de estrear como técnico do São Paulo, Rogério Ceni sabe que não será imune a cobranças mesmo sendo um dos maiores ídolos da história do clube. O ex-goleiro, entretanto, espera ter seu trabalho avaliado tendo em vista a qualidade do futebol apresentado por sua equipe, não somente por resultados.

"Os resultados são importantes, mas mais ainda é a maneira como o time joga, o que o time quer e o que produz. Às vezes você produz muito e não ganha”, explanou o treinador, que torce para ter um início tranquilo na nova função, sobretudo no Campeonato Paulista.

“Primeiro vamos evitar as derrotas, vamos correr atrás das vitórias. Espero desde o começo ir bem, mesmo com jogos fora de casa contra Santos e Audax, finalistas do último Paulista, e Ponte Preta, que ficou na nossa frente no Brasileirão. Vamos trabalhar da melhor maneira possível para esses jogos. Cobranças chegam para qualquer treinador, mas espero incentivo e análise de um todo, não só de resultados", acrescentou.




Em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira, no CCT da Barra Funda, Ceni evitou fazer projeções de longo prazo, preferindo pensar jogo a jogo. Antes do Estadual, o time do Morumbi realizará sua pré-temporada nos Estados Unidos, onde disputará amistosos e a Copa Flórida.

“Trabalho sempre em função ao próximo jogo. Agora, Florida Cup, amistosos, mas é uma competição. Não estaremos prontos nem fisicamente, mas queremos a vitória. E aí, no dia 5, começaremos o Paulista fora de casa contra o Audax atrás dos três pontos. Sem objetivos distantes", ressaltou.

Quanto ao sistema tático que pretende introduzir na sua equipe, o novo técnico do Tricolor faz mistério. “Tenho um em minha cabeça, com o Michael (Beale, auxiliar), o Charles (Hembert, supervisor de futebol), o Pintado, e a gente debate as melhores opções”, afirmou, avisando que deverá promover alterações táticas de acordo com o adversário.

“Claro que preciso ver as peças que temos, o adversário, o campo, uma série de circunstâncias que interferem. Não vamos abrir o sistema para vocês (jornalistas)”, apontou, dando pistas de uma das virtudes que planeja agregar à sua equipe. “A intenção é montar um time que possa ser mudado dentro do próprio jogo”, completou.

Conteúdo Patrocinado