Gazeta Esportiva

Modelo adotado por antiga gestão é mantido em venda de Brenner ao Cincinnati

Apesar de estar sob nova direção, o São Paulo vem adotando o mesmo modelo da “Era Leco” nas negociações de atletas neste início de ano. Prova disso é a venda de Brenner ao Cincinnati por 13 milhões de dólares, que pode chegar a 15, caso o atleta atinja as metas previstas no contrato.

Além deste valor, o Tricolor ainda terá direito a 20% de uma possível venda futura de Brenner em um modelo “mais-valia”. Ou seja, se o atacante for negociado pelo Cincinnati por um valor superior ao que o clube norte-americano pagou por ele, o São Paulo receberá 20% desse montante total.

Quando o departamento de futebol ainda era chefiado pelo executivo de futebol Raí, que tinha Alexandre Pássaro como o responsável pelas negociações, o São Paulo fez diversos negócios nos mesmos moldes.

Passou a ser de praxe no São Paulo a manutenção de uma porcentagem dos direitos econômicos do atleta após ele ser negociado com um clube estrangeiro, seja no modelo “mais-valia” ou de forma absoluta, sem objeções.

Antes de Brenner, o caso mais recente era o de Antony. O atacante foi vendido ao Ajax, da Holanda, por 16 milhões de euros, R$ 74 milhões à época, com a possibilidade deste valor aumentar para mais R$ 28 milhões em caso de metas cumpridas.

Além da quantia milionária, o Tricolor também terá direito a 20% de uma possível venda futura de Antony se o Ajax negociá-lo por um valor superior aos 16 milhões de euros.

Enfrentando grave crise financeira, o São Paulo não descarta negociar outros jovens do elenco para sanar dívidas e ter um maior poderio financeiro para reforçar o elenco visando a próxima temporada. No ano passado, por exemplo, a diretoria se antecipou ao assédio vindo de clubes de fora do Brasil e renovou o contrato de Gabriel Sara, que vivia grande fase sob comando do técnico Fernando Diniz.

 

 

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