Marco Aurélio sai em defesa de Ataíde e pede renovação política no Tricolor - Gazeta Esportiva
Marco Aurélio sai em defesa de Ataíde e pede renovação política no Tricolor

Marco Aurélio sai em defesa de Ataíde e pede renovação política no Tricolor

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino e José Victor Ligero

06/05/2016 às 14:35

São Paulo, SP

Marco Aurélio Cunha clama por uma reestruturação da política interna do clube (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Marco Aurélio Cunha clama por uma reestruturação da política interna do clube (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Ex-diretor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha compareceu, na noite da última quinta-feira, à festa de lançamento do Campeonato Brasileiro 2016, em São Paulo. Antes do evento, o atual coordenador do futebol feminino na Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) saiu em defesa de Ataíde Gil Guerreiro, o ex-vice-presidente de futebol do clube, expulso do quadro de conselheiros no fim de abril.

Ataíde recebeu a punição pela “tentativa de homicídio” a Carlos Miguel Aidar, ex-presidente do Tricolor, em 5 de outubro de 2015, pouco antes da renúncia. O ex-mandatário, acusado de promover corrupção em seu mandato, recebeu a mesma sanção.

Conselheiro vitalício do São Paulo, Marco Aurélio comparou o processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, ao atual momento político do clube do Morumbi, que estaria falido neste aspecto.

“O impeachment da presidente Dilma é pra ficar triste, não pra comemorar. É a falência do País. O que acontece no São Paulo é a falência politicamente em alguns aspectos, então eu me entristeço muito. Acho que, comparando um ao outro, o Ataíde foi exageradamente punido”, opinou o dirigente, exigindo uma renovação política dentro do clube.

“O São Paulo tem que melhorar muito a sua política interna, nós temos que desenvolver melhor uma transição entre dirigente mais velhos competentes com dirigentes mais novos, ainda sem conhecer tanto a vida política do São Paulo, mas estamos nos ajustando. Somos o clube mais jovem dos grandes de São Paulo e isso gera algum aprendizado na renovação”, concluiu Cunha, campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial, em 2005, como diretor de futebol do São Paulo.

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