Luiz Eduardo lamenta lesões e revela ajuda do Tricolor em drama familiar - Gazeta Esportiva
Luiz Eduardo lamenta lesões e revela ajuda do Tricolor em drama familiar

Luiz Eduardo lamenta lesões e revela ajuda do Tricolor em drama familiar

Gazeta Esportiva

Por Redação

05/01/2016 às 08:30

São Paulo, SP

Aos 28 anos, Luiz Eduardo revela gratidão por oportunidade no São Paulo e apoio do DM do clube (foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Luiz Eduardo revela gratidão por oportunidade no São Paulo e apoio do DM do clube (foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O ano de 2015 foi de altos e baixos para o zagueiro Luiz Eduardo. Contratado pelo São Paulo junto ao São Caetano em julho, o atleta definiu a transferência como “oportunidade de sua vida”, mas sofreu com lesões e não pôde se firmar para aproveitá-la. Com vínculo estendido até fevereiro, para recuperar-se de contusão no joelho esquerdo, o defensor agradece ajuda do Tricolor em questões pessoais e não desiste de ter futuro no Morumbi.

“Eu não quero que meus problemas virem desculpas para nada. Mas é difícil você estar lesionado, sem poder jogar em fim de contrato, e saber que sua esposa é portadora de esclerose múltipla. Felizmente, ela foi muito bem tratada e encaminhada pelo Dr. José Sanchez (médico do clube). Quero até aproveitar para agradecer muito por isso, porque ele deu toda a assistência quando revelei o problema. Agora ela tem se tratado, evoluído bem e vivido normal. Agradeço a Deus por ter conhecido pessoas assim”, declarou o zagueiro, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Não faltaram, portanto, obstáculos para que Luiz Eduardo driblasse a desconfiança por ter sido contratado junto ao São Caetano, equipe da Série D do Campeonato Brasileiro, para ser solução para a zaga são-paulina. Agora, sem saber se seguirá no clube após sua plena recuperação, o atleta diz pelo menos ter levado uma lição de todas as dificuldades que viveu durante o ano passado.

“O grande ponto negativo do ano foi essa minha lesão, que me fez ter de lutar contra meu joelho durante meses, e ainda em final de contrato. Nesse tempo, os fisioterapeutas do clube sofreram junto comigo. Mas aprendi uma lição: nunca mais jogo futebol profissional se estiver sentindo algum tipo de dor”, assegurou.

O zagueiro canhoto sofreu com lesões e não conseguiu se firmar no Tricolor em 2015 (foto: Érico Leonan/SPFC)
O zagueiro canhoto sofreu com lesões e não conseguiu se firmar no Tricolor em 2015 (foto: Érico Leonan/SPFC)


Além da gratidão à ajuda do Dr. José Sanchez, o zagueiro faz questão de destacar outros pontos positivos de seus seis meses vestindo a camisa do Tricolor. O zagueiro enalteceu o ex-comandante Juan Carlos Osorio, que pediu sua contratação no meio da última temporada, e também se mostrou agradecido ao coordenador técnico Milton Cruz.

“De ponto positivo posso apontar minha chegada ao São Paulo, pela confiança do Milton Cruz e do Osorio, que é um cara espetacular. Ele conversava muito conosco, perguntava sobre nós. Acredito que, por estar conquistado o espaço dele no Brasil, acabou virando referência. Tanto para atletas quanto para torcedores e até jornalistas”, avaliou o zagueiro, involuntariamente rebatendo críticas do ex-presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, que chamou o técnico colombiano de “marqueteiro” pela admiração que conquistou durante sua passagem pelo Morumbi.

O possível retorno do uruguaio Diego Lugano, ídolo da torcida, também foi comentado por Luiz Eduardo, que não demonstra qualquer incômodo com a concorrência de peso que o estrangeiro representaria. Pelo contrário, defende sua volta para agregar à equipe do Morumbi com sua liderança e experiência, que pode ser positiva para a ala jovem do plantel são-paulino, especialmente para os atletas que também atuam na defesa.

“Eu sou favorável à chegada do Lugano há muito tempo. É experiente, jogador de seleção uruguaia, jogou e conquistou títulos por onde passou. Apesar dos 35 anos de idade, tem muito a acrescentar ao São Paulo e ao futebol brasileiro. Aos jovens, como Lucão, Rodrigo Caio, Iago Maidana e até para mim, que tenho 28 anos, para o Breno. É uma oportunidade muito grande para aprender. Será muito importante, até para ser um novo líder com a aposentadoria do Rogério Ceni”, concluiu.

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