Gazeta Esportiva

Julio Casares confirma favoritismo e é eleito o 26º presidente da história do São Paulo

Julio Casares confirmou o favoritismo e foi eleito o 26º presidente da história do São Paulo neste sábado. Após sua chapa, “Juntos pelo São Paulo”, ter conquistado a maioria do Conselho na assembleia geral do último dia 28 de novembro, Casares levou a melhor sobre Roberto Natel, da chapa “Resgate Tricolor” por 155 votos, entre eles o do atual presidente Leco, a 78. Uma pessoa votou em branco.

A vitória de Casares já era esperada nos bastidores depois de a chapa “Juntos pelo São Paulo” ter elegido 74 dos 100 conselheiros para o próximo triênio. Como apenas conselheiros e conselheiros vitalícios podem votar nas eleições presidenciais, Julio Casares, com a maioria no Conselho, só perderia em caso de um milagre. Seu vice-presidente será Harry Massis, e ambos assumem no dia 1º de janeiro de 2021.

Casares assume a presidência do São Paulo no dia 1 de janeiro, mas a partir de agora começará o governo de transição, tendo acesso a dados, números e documentos importantes para adequar sua gestão à realidade do clube. Ainda não foi anunciada a equipe de governo do candidato, porém, já é sabido que Muricy Ramalho será o seu coordenador de futebol, atuando para dar todo o suporte necessário ao técnico Fernando Diniz no CT da Barra Funda.

Nas eleições para a presidência do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu Jr, filho do ex-árbitro de futebol Olten Ayres de Abreu, venceu Marcelo Marcucci Portugal Gouvêa, filho do homônimo ex-presidente do São Paulo, entre 2002 e 2006, por 153 votos a 80, confirmando ao domínio da chapa “Juntos pelo São Paulo” no processo eleitoral. Uma pessoa votou em branco.

Internamente, Marcelo Marcucci Portugal Gouvêa tem uma boa avaliação entre sócios e conselheiros, porém, mesmo havendo a possibilidade de os eleitores votarem no candidato de uma chapa para presidente e no candidato de outra chapa para a presidência do Conselho Deliberativo, ele não conseguiu ser eleito. Após o resultado, ele criticou a falta de transparência do processo eleitoral.

“O Marcos Tadeu, presidente da assembleia geral, negou o pedido de recontagem dos votos feito pelo Roberto Natel. Dois dias depois, saiu como candidato à vice-presidência do Conselho Deliberativo pela chapa grafite [Juntos pelo São Paulo], ou seja, ele tinha interesse na decisão de não promover a recontagem dos votos. Em outros tempos, isso seria inaceitável no São Paulo”, disse Marcelo Marcucci Portugal Gouvêa.

Já para o Conselho de Administração foram eleitos Adilson Martins, com 163 votos, Vinícius Medeiros, com 151 votos, e José Alberto Rodrigues, com 147 votos.

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