Contra o Goiás, na última quinta-feira, por exemplo, o São Paulo marcou o segundo gol com Brenner graças à uma jogada de arremesso lateral ensaiada nos treinamentos, o que foi, inclusive, revelado pelo próprio clube em um vídeo após a vitória em Goiânia.
Já no último domingo, contra o Sport, um Tricolor muito menos inspirado teve muitas dificuldades para criar oportunidades reais de gol ao longo da partida, e quando criou acabou desperdiçando. Mesmo assim, logo no início do jogo, em uma jogada ensaiada de escanteio, Daniel Alves mirou em um espaço vazio, dentro da área, onde Luciano apareceu para completar de primeira e garantir a vitória são-paulina no Morumbi.
“A bola parada é uma coisa que quase sempre a gente trabalha, porque acaba definindo muito jogo. As jogadas variam de adversário para adversário, porque tem adversário que marca por zona, outros marcam individual. Temos que preparar, quando dá, alguma coisa para o jogo. Muitas vezes a gente prepara e não dá certo, mas estamos tendo sucesso nas jogadas que são preparadas para os jogos”, disse o técnico Fernando Diniz.
Nesta quarta-feira, contra o Botafogo, a tendência é que o São Paulo tenha de furar mais uma retranca neste Campeonato Brasileiro. Se não conseguir com a bola de pé em pé, no melhor estilo Fernando Diniz, o Tricolor terá de recorrer mais uma vez às bolas paradas, algo que tem feito a diferença nos últimos jogos da equipe.