“É o teste mais difícil até aqui”, diz Nestor sobre duelo com o Palmeiras - Gazeta Esportiva
“É o teste mais difícil até aqui”, diz Nestor sobre duelo com o Palmeiras

“É o teste mais difícil até aqui”, diz Nestor sobre duelo com o Palmeiras

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio

10/03/2022 às 05:30 • Atualizado: 10/03/2022 às 18:36

São Paulo, SP

Um dos destaques do São Paulo neste início de temporada, Rodrigo Nestor adotou um discurso bastante “pés no chão” ao falar sobre o clássico desta quinta-feira, contra o Palmeiras, às 20h30 (de Brasília), no estádio do Morumbi.

O meio-campista, que vem sendo decisivo em clássicos em 2022, prevê um confronto extremamente difícil diante da torcida tricolor, ainda que o São Paulo tenha conquistado duas vitórias nos dois primeiros confrontos com seus principais rivais nesta temporada.

“Eu acho que é o teste mais difícil até aqui, até porque eles foram campeões dois anos seguidos da Libertadores, ganharam a Recopa Sul-Americana agora. É um excelente time o do Palmeiras, mas a gente confia na gente também, sabemos do nosso trabalho no dia a dia, do que é pedido para nós. Vamos em busca dessa vitória”, afirmou Nestor em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.



Na atual temporada, Nestor participou dos dez jogos do São Paulo, sendo titular em oito deles. O meia só tem menos minutos em campo que Gabriel Sara e vem participando diretamente dos resultados em clássicos. Contra o Santos, saiu do banco de reservas para marcar um golaço de fora da área e fechar a conta na Vila Belmiro. Já no último fim de semana, contra o Corinthians, foi de seus pés que saiu o passe para Calleri estufar as redes e garantir a vitória no Morumbi.

“Quando se trata de um jogo desse tamanho, querendo ou não, você fica mais enérgico, a torcida inflama mais. Não que eles não apoiam nos outros jogos, mas clássico é um campeonato à parte. Tento ficar tranquilo para mostrar meu futebol, com tranquilidade, com alegria, e vem dando certo’, prosseguiu.

Nestor compartilha o sucesso precoce nesta temporada com o staff do São Paulo. Um dos poucos a “fugirem” do rodízio no elenco promovido por Ceni, o meia, mesmo com a dura sequência de jogos, não sofreu qualquer problema físico e parece estar vivendo seu auge com a camisa tricolor, como ele próprio admite.




“Eu tenho dois anos como profissional, três anos, na verdade. No primeiro ano, não joguei muito. No segundo, com o Crespo, também foi um início bom de temporada, em que eu joguei. Agora vem sendo bom também, apesar de no começo não ter desempenhado aquilo que eu queria ou ter tido a performance que eu desejava. Agora acho que alcancei meu melhor momento aqui no São Paulo”, completou.

Abaixo, você confere mais trechos da entrevista exclusiva de Nestor à Gazeta Esportiva:

Pressão por nova vitória em clássicos

Lógico que queremos ganhar todos os jogos, e quando se trata de São Paulo, essa pressão está no dia a dia, seja para jogar contra o Palmeiras ou contra outro time. A gente está preparado, quer ganhar, continuar ganhando os clássicos. O futebol é muito dinâmico. A gente sabe que um dia estamos bem, se não desempenharmos bem o que vinha acontecendo, vamos ser criticados. Então, temos a mente bem preparada nesse sentido.

Morumbi lotado no Choque-Rei

Eles [torcedores] ajudam bastante a gente, parece que tem um jogador a mais. Quando você entra no Morumbi debaixo daquela chuva e vê a torcida gritando daquele jeito, não tem como não se inflamar e querer deixar sua vida ali. Acredito que não só eu, mas todos os jogadores vão dar a vida para a gente conseguir sair com a vitória.

Sequência com Ceni

Pra mim, vem sendo muito bom, porque mostra que o treinador confia no meu trabalho. Estou feliz por sempre estar em campo representando o São Paulo. Agora consegui melhorar meu rendimento e até a minha forma física. Espero jogar todos os jogos da temporada.

Preparação física

Acho que não é um segredo, o pessoal da preparação física está fazendo um trabalho excelente. Tenho todo o apoio para me alimentar bem, descansar, fazer os exercícios certos nos momentos certos, descansar de um treino quando tiver que descansar. É um conjunto que vem dando certo.

Posicionamento preferido

Claro que jogo onde o professor precisar de mim, até porque no ano passado, quando o time estava em dificuldade, joguei de primeiro volante. Mas, se for para escolher uma posição, prefiro jogar mais livre, porque acho que uso melhor minhas qualidades, posso estar mais perto do gol, dar passes para os meus companheiros. Se tivesse que escolher uma posição, seria mais à frente.

Convivência com Rogério Ceni

Muito boa, é um cara que é ídolo do clube, ganhou tudo. Conforme você vai convivendo no dia a dia, você percebe o porquê de ele ter ganhado tudo isso. Eu tento aprender o máximo possível, ter humildade para reconhecer meus erros e escutar ele para melhorar a cada dia. É um cara espetacular, espero aprender muito com ele e tentar ganhar o que ele ganhou. É difícil, mas estamos aí.

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