"Ele pode jogar muito mais. Tem de querer, para voltar a sua condição no São Paulo. E é natural que você sempre espere isso no próximo jogo. Mas tomara que ele tenha força para voltar ao seu estado normal", avaliou Dorival, recusando qualquer argumento sobre uma possível má forma física estar atrapalhando o desempenho do peruano.
"Estamos quase em setembro. Não tem como alguém estar fora de forma neste momento", cravou o comandante tricolor.
Escalado aberto pela esquerda na linha de quatro homes do meio de campo são-paulino, Cueva chegou a ser cobrado por Edimar ainda no primeiro tempo por não ajudar na marcação como deveria. Após o jogo, Dorival admitiu que trocou o meia de lado por perceber o problema.
“Ele tem, sim, um ótimo aproveitamento ali e é um setor que dou toda a liberdade para que ele jogue um pouco mais solto, flutuando muito mais do que com obrigação de acompanhar o lateral. Quando isso não acontece, existe uma mudança de um lado para outro. Passei Marcos Guilherme para aquele lado, já que o Palmeiras estava criando por ali. Jean chegando perto do Moisés, Guerra, Tchê Tchê, criando ali, gerando desconforto, com aproximação de três para triangular. E coincidentemente a bola do primeiro gol do Palmeiras acabou nascendo pelo lado esquerdo (do Palmeiras)”, comentou o técnico, ciente de que não será fácil trocar Cueva de posição, caso o jogador siga com dificuldades pelo setor.
“Eu tenho Hernanes que está por dentro. Se eu colocá-lo por fora, aí terei uma dificuldade ainda maior. Temos que conciliar tudo isso. Às vezes é esse quebra-cabeça que você tem que fechar para que possa encontrar a equipe ideal. Mas temos que ter um comprometimento maior, sim”, concluiu Dorival Júnior.