Gazeta Esportiva

De jogador mais utilizado a desfalque frequente: Sara vive 2022 de altos e baixos

Sara

Gabriel Sara iniciou 2022 como encerrou a temporada passada: sendo um dos atletas do São Paulo mais utilizados pelo seu treinador. O meio-campista, apontado por Rogério Ceni como o “motor” do time, esteve em campo nos 11 primeiros jogos da equipe, sendo titular em dez deles, mas passou a lidar com uma impressionante maré de azar.

Tudo começou no clássico contra o Palmeiras, no Morumbi. O São Paulo acabou sendo derrotado por 1 a 0, em duelo válido pela primeira fase do Campeonato Paulista, e Sara teve de ser substituído no segundo tempo após sofrer uma entorse no tornozelo direito.

Rogério Ceni perdeu um dos jogadores mais importantes do elenco na reta decisiva do Estadual e também na Copa do Brasil. Havia a expectativa de Gabriel Sara retornar na final do Paulistão contra o Palmeiras, mas o jogador não se recuperou a tempo, vendo do sofá os rivais golearem por 4 a 0 e conquistarem um título que já era dado por muita gente como vencido pelo São Paulo.

Sara voltou a atuar contra o Everton, do Chile, no Morumbi, mais de um mês depois de sofrer a entorse no tornozelo direito. O jogador entrou no segundo tempo, assim como contra o Flamengo, no Maracanã. A titularidade só veio recentemente, no dia 20 de abril, contra o Juventude, em Caxias do Sul.

Nova lesão

A partida da última quinta-feira, contra o Jorge Wilstermann, foi a segunda de Gabriel Sara como titular do São Paulo desde que retornou de lesão. Mas, quis o destino que um novo problema no tornozelo direito surgisse após o meia receber uma dura entrada de Echeverría ainda no primeiro tempo.

Sara prontamente foi ao chão e não conseguiu continuar na partida, sendo substituído por Marquinhos. Ao voltar para o Brasil, o meia realizou exames de imagem que constataram uma lesão ligamentar em seu tornozelo direito e a necessidade de cirurgia.

O São Paulo não divulgou prazo para recuperação de Gabriel Sara, mas não se trata de uma lesão simples. A tendência é que o jogador seja desfalque por mais tempo que da última vez, em que ficou afastado dos gramados por um mês, para a tristeza do técnico Rogério Ceni e dos torcedores são-paulinos.

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