Coadjuvante no cenário sul-americano de uns anos para cá, o São Paulo se distanciou da sua reputação no continente. Antes temido por seus adversários e apontado como um dos grandes favoritos a títulos na América do Sul, o Tricolor agora vive uma nova realidade. Na última temporada, foi eliminado na fase de grupos da Libertadores, algo que não acontecia desde 1987.
“A Libertadores é a Rainha das Copas na América do Sul. Quando há a possibilidade de representar o São Paulo em Libertadores, isso exige uma responsabilidade superior. Mas, tranquilos. Há tempo, [o campeonato] começará ao fim de abril”, afirmou Crespo.
O treinador argentino tem razão. A Conmebol sequer sorteou os grupos da atual edição da Libertadores, o que acontecerá no dia 9 de abril. Os jogos da fase de grupos do torneio começarão a ser disputados no dia 20 do mesmo mês, tempo para Hernán Crespo e sua comissão ajustarem a equipe e receberem reforços.
“Há muitos jogos até lá, muitas coisas para melhorar. Provavelmente chegarão alguns reforços para completar o plante. Falta muito tempo para a Libertadores, que seguramente queremos jogar e ser competitivos”, concluiu.
Por ora, a prioridade segue sendo o Paulistão. Neste sábado, o Tricolor recebe o Santos, no Morumbi, às 19h (de Brasília), pela terceira rodada do Estadual. Será o primeiro clássico do São Paulo na nova temporada, e um novo triunfo pode iniciar uma sequência interessante para uma equipe tão abalada após perder o título brasileiro de 2020.
