Conselho rejeita novo contrato de direitos de transmissão com a Globo - Gazeta Esportiva
Conselho rejeita novo contrato de direitos de transmissão com a Globo

Conselho rejeita novo contrato de direitos de transmissão com a Globo

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/12/2016 às 23:48

São Paulo, SP

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo FC, acompanha a partida contra o Palmeiras, válida pela vigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2016.
Leco teve o novo acordo com a Rede Globo rejeitado pelo Conselho Deliberativo (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O Conselho Deliberativo do São Paulo vetou a assinatura de um novo contrato para vender direitos de transmissão das partidas de televisão aberta à Rede Globo. O acordo era avaliado em R$ 40 milhões e contava com mais R$ 20 milhões de luvas. Foram 78 votos contrários à proposta contra 60 a favor.

A diretoria do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, contava com o dinheiro das luvas para quitar os compromissos do final de ano, como a segunda parte do 13º salário dos jogadores e uma parcela da compra do zagueiro Maicon junto ao Porto. Sem a verba, o clube terá de fazer empréstimos bancários para honrar os pagamentos.

O acordo englobava o período entre 2019 e 2024. A diretoria de Leco queria adiantar as verbas a que teria direito, o que despertou desconfiança entre conselheiros da oposição. Havia o temor de que o São Paulo pudesse infringir as regras do Profut, que estabeleceu condições para os clubes renegociarem o pagamento de suas dívidas com a União.

Também havia correntes que questionavam os motivos políticos por trás do adiantamento da verba. Conselheiros acreditavam que Leco usaria o dinheiro para montar um time competitivo e impulsionar sua candidatura à reeleição, informou o portal UOL. O próximo pleito à presidência está previsto para abril de 2017.

O São Paulo já havia negociado a venda dos direitos de transmissão em televisão fechada para a Rede Globo. Com o acordo, o clube recebeu um adiantamento em luvas de R$ 60 milhões. Acredita-se que a emissora abrirá novas negociações para comprar os direitos de TV aberta.

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