“Eu tenho a minha consciência bem tranquila e pés no chão. Ficamos felizes por ele estar assistindo um jogo que o São Paulo foi bem, defendi dois pênaltis e dei uma assistência, mas o que almejo não se define no que aconteceu hoje. Seleção é trabalho a longo prazo e se alguém for convocado é porque vem bem há bastante tempo”, afirmou Tiago Volpi.
É, mas há um mês e meio a situação do goleiro são-paulino era bem diferente. Em um clássico contra o Santos, vencendo por 2 a 1 na Vila Belmiro, o goleiro decidiu não usar a barreira em uma cobrança de falta de longa distância de Marinho e acabou sofrendo o gol de empate, motivo suficiente para muitos torcedores criticarem o atleta.
“Faz um mês que ele recebeu críticas exageradas pelo que aconteceu contra o Santos, assim como o Cássio vinha recebendo. Todo mundo questiona tudo quando as coisas não vão bem. Não é outro Volpi hoje, é o mesmo Volpi do jogo contra o Santos. Ele tem sido decisivo em muitos jogos, é um grande jogador, uma grande pessoa”, comentou o técnico Fernando Diniz.
“Se você ver como o Volpi age no dia a dia, você vai admirá-lo. Ninguém perguntou do Daniel Alves ainda, mas é um jogador dominante, que sempre quer jogar, sempre quer treinar, não fica fora de treino para descansar, quer sempre ajudar o São Paulo, honra a camisa, honra a profissão. Temos que saber respeitar esses jogadores, essas pessoas, e sugar o máximo que esses jogadores têm para oferecer para a gente”, concluiu.
