“Quando morava longe da capital, em Missiones, uma província da Argentina que está longe de Buenos Aires, onde estão as melhores equipes da Argentina, não imaginava que chegaria até aqui. Fui para o Independiente, grande clube, como São Paulo, Vasco, que tem uma história muito bonita, ganharam muitas coisas. Havia falado por aí que se me dissessem que estaria no São Paulo hoje em dia, não acreditaria, porque estava muito longe, é um grande clube, que ganhou muitas copas, sempre foi protagonista”, disse Benítez.
“É um clube que na Argentina muita gente vê. É uma grande oportunidade, espero poder aproveitá-la, poder estar à altura. Depois também tratar de dar o máximo para poder cumprir as expectativas que há no São Paulo sobre meu jogo. Crespo é um dos maiores artilheiros para muitos argentinos, foi bem no River, na Europa, e agora como técnico está começando muito bem. Espero que esse ano ele siga bem”, completou.
O meia argentino também comentou sobre o fato de contar com compatriotas na comissão técnica, o que facilita na comunicação. Desde 2020 no Vasco, Benítez teve de aprender a língua portuguesa, mas poder conversas em seu próprio idioma facilitará e muito sua adaptação no novo clube.
“Para mim também é bom falar o mesmo idioma, isso vai ajudar na minha adaptação no São Paulo. Cada jogo tem que ser vencido, dar 100%, porque são muitos jogos e é preciso estar à altura. O corpo técnico ser argentino, para a minha adaptação, vai ser importante”, concluiu.
Na última temporada, Benítez vestiu a camisa do Vasco em 33 oportunidades e marcou três gols. Nos últimos anos, o meia foi atrapalhado por lesões, mas, quando esteve em campo, mostrou qualidade, se tornando peça-chave do time cruzmaltino e responsável por armar a maioria das jogadas. Neste ano, o clube carioca desembolsou 250 mil dólares para contar com o atleta até junho, mas o interesse do São Paulo acabou antecipando a saída do camisa 10, que vestirá a 8 no Tricolor.
