Bauza explica time com um só atacante: "O Nacional é perigoso" - Gazeta Esportiva
Bauza explica time com um só atacante: "O Nacional é perigoso"

Bauza explica time com um só atacante: "O Nacional é perigoso"

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/07/2016 às 20:46 • Atualizado: 12/07/2016 às 22:22

São Paulo, SP

O técnico Bauza não quer arriscar muito desde o início da partida contra o Nacional (Foto: Reprodução)
O técnico Bauza não quer arriscar muito desde o início da partida contra o Nacional (Foto: Reprodução)

O São Paulo precisa reverter uma desvantagem de 2 a 0 para alcançar a final da Copa Libertadores da América. Para o jogo de volta contra o Atlético Nacional-COL, marcado para esta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em Medellín, o técnico Edgardo Bauza escalará Ricardo Centurión no lugar do lesionado Paulo Henrique Ganso. Na armação, o argentino terá o apoio de Michel Bastos e Wesley, todos com a missão de municiar um único atacante. No caso, Jonathan Calleri. Tal formação foi confirmada na noite desta terça-feira, quando o Tricolor realizou seu último treino antes da decisão, no CT do Envigado.


"Nesta posição, pode começar Centurión, trocar por Michel Bastos. Trabalhamos isso hoje, não será uma posição fixa, com um jogador fixo. A ideia é ter um jogador mais à frente, que é o Calleri, e um que ficará um pouco mais atrás. Para fazer os dois volantes do Nacional se retraírem um pouco mais", explicou o Patón, antes de esclarecer por que não mudará a formação da equipe diante de um cenário tão adverso.


"Não vamos mudar nossa estratégia. Chegamos a esta fase por méritos próprios, não vejo por que mudar agora. Vamos ser inteligentes, sabendo das armas que tem o rival", acrescentou o treinador.


Campeão do torneio continental em 2008 e 2014, com LDU-EQU e San Lorenzo, respectivamente, Bauza também ressaltou que não quer um time afoito para conquistar o resultado, uma vez que tal postura poderia trazer prejuízos com mais facilidade diante de um adversário qualificado e dono da melhor campanha da Libertadores.


"Não temos apenas que fazer gols, isso é importante, mas a equipe tem que fazer um jogo inteligente. Vamos arriscar em alguns momentos, mas o Nacional é um adversário perigoso, principalmente quando tem a bola", analisou o técnico de 58 anos.


Sobre a decisão de iniciar o confronto com Alan Kardec no banco de reservas e apenas Calleri de atacante, o Patón demonstrou irritação e explicou que há outras coisas importantes além dos gols. "Kardec fez dois gols na última partida, graças a Deus. Mas não são apenas os gols. Ele tinha um em seis meses antes", concluiu Bauza, referindo-se ao jejum de Kardec, que ficou mais de três meses sem balançar as redes.

Dessa forma, o São Paulo que buscará o "milagre" em Medellín terá Denis; Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Centurión e Michel Bastos; Calleri.


Para alcançar a final, o Tricolor precisa vencer por dois gols de diferença desde que balance as redes ao menos três vezes (3 a 1, 4 a 2, 5 a 3...), isso por conta do critério do gol fora de casa. Caso devolva o placar de 2 a 0, a disputa irá para as cobranças de pênaltis.

Conteúdo Patrocinado