"Já estão trabalhando para que Ricardo fique depois de junho. Eu quero que ele permaneça”, afirmou o técnico do Boca, Guillermo Barros Schelotto.
Feliz em seu país, o jogador também revela desejo de seguir em Buenos Aires. “Quero ficar aqui, embora isso não dependa de mim”, conscientizou-se, em uma entrevista ao diário argentino Olé.
Centurión foi adquirido pelo São Paulo junto ao Racing, da Argentina, no início de 2015 mediante ao pagamento de R$ 14 milhões. À época, o clube do Morumbi contou com a verba de Vinícius Pinotti, atual diretor de marketing, para efetuar a compra.
No entanto, o atacante não desempenhou um futebol que justificasse o investimento. Entre fevereiro de 2015 e julho de 2016, Centurión marcou apenas oito gols em 80 jogos, sendo um dos jogadores mais criticados pela torcida, apesar do prestígio que tinha com os técnicos que passaram pelo clube nesse período.
No Boca Juniors, a situação é completamente diferente. Em 14 partidas, entre oficiais e amistosas, Centurión já marcou cinco gols. As boas atuações no time dirigido por Schelotto lhe fizeram herdar a camisa 10 de Carlos Tevez, que foi atuar no chinês Shanghai Shenhua. A transferência rendeu R$ 36 milhões ao Boca, dinheiro que poderia ajudar o clube xeneize a comprar Centurión do São Paulo.
