Após Palestra Itália, Morumbi será submetido a cerco da PM - Gazeta Esportiva
Após Palestra Itália, Morumbi será submetido a cerco da PM

Após Palestra Itália, Morumbi será submetido a cerco da PM

Gazeta Esportiva

Por Redação

20/12/2016 às 12:29 • Atualizado: 20/12/2016 às 12:32

São Paulo, SP

Após experiências com o Palestra Itália, a Polícia Militar decidiu impor um cerco ao Morumbi. A partir do primeiro jogo do São Paulo em casa, no dia 12 de fevereiro, contra a Ponte Preta, pela segunda rodada do Campeonato Paulista, apenas torcedores portando ingresso poderão circular nos arredores do estádio. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.

Por meio de barreiras, a corporação irá controlar o acesso ao Morumbi nas avenidas Padre Lebret e Jules Rimet. Já na Giovanni Gronchi e na praça Roberto Gomes Pedrosa os trabalhos serão contra a venda de produtos ambulantes.

Ainda de acordo com o jornal, o acesso ao Pacaembu também será restrito em dias de jogos. As ruas que serão interditadas, contudo, ainda estão indefinidas. O Estádio de Itaquera, por sua vez, não será submetido ao controle da polícia, que fiscalizará apenas a atuação dos ambulantes.

A partir de fevereiro, o Morumbi terá o acesso controlado pela PM (Foto: Djalma Vassão/ Gazeta Press)
A partir de fevereiro, o Morumbi terá o acesso controlado pela PM (Foto: Djalma Vassão/ Gazeta Press)


Apoiada pelo Ministério Público de São Paulo e pela diretoria palmeirense, a medida foi implantada inicialmente no confronto diante do Sport, no Palestra Itália, dia 23 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. A ideia da PM era diminuir o comércio ilegal, facilitar o acesso à arena e diminuir casos de violência entre torcedores.

No entanto, durante os primeiros minutos do jogo contra a Chapecoense, no último dia 27, policiais e torcedores entraram em confronto na Rua Palestra Itália. A corporação usou bombas de efeito moral e jatos d'água para dispersar as pessoas que não possuíam ingressos em mãos, causando grande confusão em frente ao estádio.

Sem aviso prévio, a medida não foi bem aceita por pessoas que frequentavam os bares da região para assistir aos jogos. Em novembro, dias antes da partida contra o Botafogo, um grupo de torcedores lançou um abaixo-assinado contra o cerco armado pela Polícia Militar.

“Por conta do elevado preço dos ingressos para jogos no estádio Allianz Parque, a única possibilidade para milhares de torcedores acompanharem seu time de perto é se reunir nas imediações do estádio, enquanto ouvem em rádios ou assistem pelas TVs dos bares do seu entorno as partidas do seu clube do coração, algo que acontece há décadas na região sem maiores transtornos. O campo de futebol existe naquele local desde 1902”, diz o texto do abaixo-assinado.

 

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