"As críticas seriam piores se eu não tivesse feito dois gols. Eu entendo as críticas e sei que tenho que fazer os gols. Tenho que analisar com calma, apenas começou o ano e tenho confiança em mim. Se faço ou perco, não vou me abalar. Sou atacante e trabalho para isso, enquanto cada um opina como quer. Quero fazer os gols pelo São Paulo", avisou, ciente de que o fato do Tricolor não ter marcado gols na Copa Flórida fez com que o torcedor ficasse mais desconfiado.
Autor de 12 gols em 25 partidas, Chavez também voltou a reforçar a ideia de que não é um jogador de apenas uma função. No Boca Juniors, aliás, o são-paulino costumava ser escalado na ponta esquerda.
"Estou muito contente jogando pelo meio. Fiz alguns gols, mas poderia ter feito mais. Quando cheguei, falei com Patón (Edgardo Bauza) que não tinha diferença de posição. É uma opção e não tenho problema em cumprir. É o técnico que decide. Se ele quiser que eu jogue por fora, tudo bem. Quero marcar gols sempre, mas que o time ganhe. Que seja o começo de muitos gols, mas de muitas vitórias também", explicou.
Mas se o centroavante faz dois gols e precisa ser explicar é porque as coisas não estão muito certas na equipe. Chavez admitiu que o revés diante do Audax mexeu com o grupo do São Paulo, mas também relativizou e lembrou que foi apenas o primeiro jogo oficial do time no ano.
“Tenho muita confiança no trabalho dele e ele tem muita confiança na gente. Esse foi o primeiro jogo do ano. Audax é um time totalmente distinto, com um esquema que estudamos, mas nossa desorganização custou a derrota. Temos plena confiança e vamos trabalhar para fazer o que ele pede e para melhorar", contemporizou.