Veja os detalhes das duas propostas feitas ao Santos por Lucas Veríssimo - Gazeta Esportiva
Veja os detalhes das duas propostas feitas ao Santos por Lucas Veríssimo

Veja os detalhes das duas propostas feitas ao Santos por Lucas Veríssimo

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti

03/12/2020 às 07:00

São Paulo, SP

O Santos ainda não chegou em acordo pela venda de Lucas Veríssimo. O Conselho Fiscal do clube analisou duas propostas no início desta semana, uma do Benfica e outra do Al Nassr, e acabou aprovando apenas a dos sauditas. O zagueiro porém, não tem intenção de deixar o Peixe e não ir para a Europa.

A Gazeta Esportiva teve acesso às duas propostas e ao parecer do conselho. Confira:

(Foto: Reprodução)


Apesar da oferta do Benfica oferecer mais dinheiro bruto que a do Al Nassr, € 6,5 milhões (cerca de R$ 41,1 milhões) contra US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões), as condições eram piores para o Santos.

Os portugueses ofereceram o valor parcelado em cinco vezes, com pagamentos previstos até agosto de 2025, com uma parcela por ano. Diante deste cenário, o clube faria uma antecipação dos recebíveis por meio de uma instituição financeira belga, o que geraria uma taxa entre 5,2% e 5,5% do valor. Somando os pagamentos de 10% ao jogador e 15% ao empresário pela intermediação, o Peixe ficaria com cerca de € 3,8 milhões (cerca de R$ 24,1 milhões).

Já a proposta do Al Nassr tinha condições melhores para os santistas. Os sauditas fariam o pagamento em duas parcelas, uma logo após a assinatura do contrato e outra até dia 31 de janeiro de 2021. O clube arcaria com os mesmos 10% ao jogador e 15% ao empresário pela intermediação, mas não precisaria antecipar os pagamentos. Assim, o Santos calculou que ficaria com US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,1 milhões), superando a oferta dos portugueses por R$2 milhões e contribuindo com o fluxo de caixa.

(Foto: Reprodução)


O Conselho Deliberativo se reunirá nesta próxima quinta-feira. Com a reprovação do Conselho Fiscal para o Benfica, a negociação com os portugueses seguirá travada. Essa é a segunda vez que o órgão vê problemas na proposta.

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