Técnico conta com Lucas Lima e se atenta para armadilha do Audax - Gazeta Esportiva
Técnico conta com Lucas Lima e se atenta para armadilha do Audax

Técnico conta com Lucas Lima e se atenta para armadilha do Audax

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Tiago Salazar

06/05/2016 às 19:30

Santos, SP

Foto: Ivan Storti/ Santos FC
Dorival Jr espera que Lucas Lima esteja 100% para a final do Paulistão (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)


O Santos fez seu penúltimo treino antes da final do Campeonato Paulista na tarde desta sexta-feira e, mais uma vez, os jornalistas não puderam acompanhar o trabalho no CT Rei Pelé. Mas, antes da atividade, o técnico Dorival Júnior conversou com os jornalistas. E como não poderia deixar de acontecer, os questionamentos sobre a condição de Lucas Lima deram a tona na entrevista coletiva. O camisa 20 sofreu um estiramento no tornozelo direito no último domingo e tem feito tratamento intensivo durante a semana.

“Estou contando com o Lucas na partida. Não faço projeção que não seja com essa formação. Estamos confiando na recuperação e vontade dele. Mas, preparando para outra situação, caso não venha a acontecer”, avisou o comandante, que ainda pretende conversar com o meia para saber quem escalar.

“Por isso estamos deixando para o limite. Vamos ver a forma como ele pode estar até amanhã (sábado). Hoje, iniciando algum tipo de trabalho, mas, até amanhã, tomamos a decisão final. Quero ter tranquilidade para sentir a condição do atleta, se iniciamos ou não. Temos de ter a percepção e respeitar o sentimento do jogador. Por isso, estamos esperamos”, explicou, mostrando muito otimismo.

Dorival Júnior se mostrou mais preocupado com a parte tática e com os desafios que o Audax pode propor ao Santos do que com a escalação da equipe, que deve ser a mesma que iniciou a primeira final, em Osasco. Por isso, o treinador falou muito sobre o sistema de jogo utilizado por Fernando Diniz e deixou em aberto a forma que o Peixe deve se portar no campo.

“É um convite, assim como bola retardada, às vezes jogada por zagueiro e reiniciada com goleiro, tem o mesmo sentido. A saída de bola, quando goleiro participa, nem sempre está em baixo da baliza. Ele sai para jogar como jogador de linha, um zagueiro, um lateral. Cria uma superioridade. Ele, tendo técnica, vai fazer o time jogar”, analisou Dorival, usando o gol do Audax em cima do próprio Santos na 15ª rodada, também na Vila, como exemplo.

“Naquele momento, ele (goleiro Sidão) achou um passe para o atacante (Wellington) ir para o um contra um contra o Victor (Ferraz). Como voltávamos correndo, a cobertura foi desarmada. É um convite. Cabe a você aceitar ou não. Depende do jogador. Ele que vai sentir se é o momento de dar o bote ou não”.

Assim, o alvinegro praiano pode adotar diferentes maneiras de se comportar durante a final. O fato de jogar em casa não significa que o time irá para cima do Audax. Dorival está preocupado e avisou que os jogadores terão de se comunicar dentro de campo e decidir o que fazer, dependendo da situação.

“Não precisa ser o mais velho. Qualquer um deles pode ter a voz de comando. Depende de cada um. Vai todo mundo junto ou não. A ideia tem que ser abraçada pelos outros. Se escaparem da primeira linha, vai dar campo para uma evolução. Com a troca de passes, vai chegar com oito elementos na área”, avisou o técnico.

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