Somado ao resultado do primeiro trimestre, o clube teve prejuízo superior a R$ 41 milhões no período de seis meses. A estimativa para o intervalo era de déficit de R$ 2,2 milhões, valor 1783,04% menor que o registrado.
O clube justifica que as previsões não levavam em conta a pandemia e os reflexos que as paralisações causariam no futebol. Os torneios foram interrompidos na reta final do 1º trimestre, que já havia registrado déficit aproximado de R$ 19,8 milhões.
"É notório que estamos vivendo um momento atípico que afetou toda a economia mundial e não está sendo diferente para os clubes de futebol. A paralisação dos campeonatos refletiu significativamente na redução das receitas bem como na redução de custos diretamente ligados às atividades relacionadas aos jogos", escreveu o Santos no documento.
Com a pandemia, o faturamento do clube diminuiu, mas as despesas também caíram. As "Receitas Recorrentes" foram de R$ 43 milhões para R$ 18,8 milhões entre os trimestres; por outro lado, os "Custos Operacionais Recorrentes" caíram de R$ 48,6 milhões para R$ 34 milhões, e as "Despesas Administrativas" de R$ 6,1 milhões para R$ 4,8 milhões.
