Gazeta Esportiva

Santos explica contratações na base: “Gestão se viu envergonhada com as condições”

Orlando Rollo, presidente do Santos (Foto: Ivan Storti/SFC)

Uma das principais polêmicas da gestão de Orlando Rollo é a reformulação nas categorias de base do Santos. E o Comitê de Gestão deu mais detalhes sobre as decisões no novo Portal da Transparência do clube.

De acordo com a relação de colaboradores, 44 foram admitidos desde o afastamento de José Carlos Peres, e 17 deles fazem parte do departamento de esportes.

O Santos mudou o comando técnico e reforçou as categorias de base, além de trazer o superintendente Felipe Ximenes e o coordenador Marcio Santos. De acordo com a explicação no portal, o motivo é a “vergonha” diante das condições da “joia da coroa”.

“De acordo com estudos técnicos realizados por grandes consultorias e benchmarking com outros clubes, se faz necessário a utilização de, no mínimo, sete pessoas em cada categoria de base, neste sentido o Santos precisa de 49 profissionais para atender a expectativa e necessidade do departamento. O clube apresentou apenas doze profissionais atuando no departamento, o que demonstra os problemas da atual ineficiência da “joia da coroa”. Documentos comprobatórios e diversas evidências apresentadas demonstram que, em alguns jogos, não houve equipe médica à disposição dos nossos atletas, tendo que solicitar o apoio médico dos times adversários”, diz trecho no site.

“Instauração de processo administrativo em face às denúncias e documentos apresentados que, possivelmente, o “zelador” do CT Rei Pelé, teria atuado como membro da comissão técnica, pela falta de profissionais capacitados nas equipes. Esta gestão se viu envergonhada com as condições do departamento e não viu outra saída a não ser equacionar o quadro para atender as necessidades mínimas para a operação e qualidade do futebol para as categorias de base”, afirma outra parte.

Não há multa no contrato destes novos profissionais. Todos os acordos são nas normas da CLT, onde há período de experiência por 90 dias. A nova diretoria, eleita em dezembro, poderá fazer desligamentos sem custos ao Santos.

De acordo com os estudos do Peixe, as mudanças na superintendências administrativa e financeira impactarão em prejuízo anual de R$ 350 mil.

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