O Peixe vê negociação adiantada com essa empresa e espera receber um pouco mais em relação à última marca deste espaço: a Algar.
A Algar, parceira desde 2016, viu o contrato terminar em março e pediu tempo para renovar por conta da dificuldade financeira acentuada pelo novo coronavírus. A firma estava ciente da possibilidade de perder o espaço na camisa.
O Alvinegro fechou com a Oceano B2B para a barra frontal do uniforme durante a pandemia e negocia a renovação do acordo com a Casa de Apostas na omoplata. O vínculo atual termina nesta terça-feira.
O Santos soma sete patrocinadores neste momento: Philco, Kicaldo, Casa de Apostas, Unicesumar, Kodilar e Orthopride.
Patrocínio máster
O Santos sabe da importância da principal propriedade do uniforme e segue na busca por parceiros, mas valoriza o que já foi conquistado.
A venda das demais propriedades ocorreu dentro da meta prevista pelo clube e o objetivo é não desvalorizar o máster. Propostas chegaram nos últimos meses, mas aquém do esperado.
O balanço financeiro do Santos para o departamento de marketing/comercial apontou R$ 24 milhões em 2019 e R$ 28 milhões em 2018. A queda é de R$ 4 milhões, porém, a Caixa Econômica Federal pagava aproximadamente R$ 12 milhões. Sem o máster, a receita foi de R$ 16 para R$ 24 milhões em um ano - 50%.
O salto do Peixe com o principal espaço da camisa será expressivo por causa da base diversificada de parceiros. A diferença pequena nos orçamentos com e sem o máster faz o Alvinegro optar por esperar o valor exigido.
