De acordo com Rollo, foi necessário se desfazer de diversos funcionários que não agregavam ao funcionamento do clube, inclusive um mordomo, que teria sido contratado por Peres.
"Acabamos com a mamata, funcionário fantasma, funcionário com salário milionário. O ex-presidente afastado tinha um mordomo. Vou repetir: um mordomo. O Santos tem condição de pagar um mordomo para o presidente? Estamos fazendo uma economia inacreditável, como vamos pagar mordomo? Estamos acabando com a mamata. Vamos acabar com esses benefícios que os ex-funcionários tinham. Carro à disposição de funcionário fantasma, etc", afirmou o presidente.
Em contato com a Gazeta Esportiva, José Carlos Peres se defendeu da acusação, apontando que o funcionário contratado tinha diversas funções no escritório do Santos na cidade de São Paulo.
"Este sujeito é infantil. Ele não sabe sequer separar a função mordomo da função de garçom. Devido à demanda, entendemos que seria interessante contratar um garçom para o Business Center (escritório do Santos em São Paulo), com salário mínimo, para fazer café, chá, e prestar serviços como servir os visitantes, organizar e limpar salas e mesas, cadeiras, manter o material das mesas como canetas e folhas de rascunho, separar equipamentos de apresentação, entre outras tarefas. Com o aparecimento da covid-19, ampliou seus trabalhos, também com a desinfecção dos ambientes, em especial nas salas de reunião", rebateu Peres.
O clima nos bastidores do Peixe tende a permanecer acalorado nos próximos meses. Afinal, as eleições presidenciais estão previstas para o dia 12 de dezembro. O novo mandatário vai comandar o Alvinegro entre os anos de 2021 e 2023.