O argentino também espera falar com Cuca nos próximos dias. O ex-técnico do Peixe está em Curitiba, onde sua mãe segue internada com covid-19.
"Não pude falar com Cuca, ele tem inconvenientes familiares e não quis incomodar. Vou fazer isso entre hoje e amanhã. É um técnico que admiro, experiente e opiniões serão muito respeitadas", disse Holan.
"Falei com Jorge Sampaoli. Respeito muito ele e queria saber seu ponto de vista da passagem pelo Santos", completou.
Além de conversar com os treinadores recentes do Alvinegro, Holan estudou o clube por meio de sua equipe e chega com conhecimento suficiente.
"Os jogadores nós conhecemos por meio da tecnologia. Vimos partidas e recebemos informações. Temos ideia de todos os atletas, mas queremos vê-los no campo. Presidente foi claro: aceitei o desafio sabendo que temos restrições em curto prazo. Não pensamos em reforços, mas sim no que temos e no que podemos encontrar de melhor. Vamos analisar com nossa equipe e do Santos. E depois de tudo isso, tomar as melhores decisões. Tempo é curto, teremos que fazer ajustes de acordo com nossa identidade e filosofia de jogo. Faremos esses ajustes, evoluiremos jogando e treinando o que der", afirmou.
"Com tantos jogos e calendário apertado, é lógico que tenhamos que ajustar ao longo dos jogos e poucos treinamentos. Trabalharemos muito com videoanálise e no campo o que o físico tolerar. Sabíamos que seria assim. Vamos tomar decisões rapidamente para ajustar detalhes até chegar nessa identidade de jogo", emendou.
O primeiro treinamento de Holan será nesta terça-feira. Ele deve estrear de fato apenas contra o São Paulo, sábado no Morumbi, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Antes, o Santos enfrentará a Ferroviária nesta quarta, na Vila, provavelmente sob o comando do auxiliar Marcelo Fernandes.
